A Huawei, líder global em infraestrutura de tecnologia da informação e comunicação e dispositivos inteligentes, lançou oficialmente no Brasil o LUNA2000 215-2S10, seu novo BESS – Sistema Inteligente de Armazenamento de Energia para projetos de grande escala em C&I (Comércio & Indústria), reforçando sua aposta no mercado brasileiro de armazenamento.
O lançamento ocorreu durante o evento “O Futuro da Energia”, que reuniu empresários, profissionais do setor de energia e parceiros da fabricante em São Paulo (SP). De acordo com a Huawei, enquanto a linha LUNA2000 já é líder no segmento residencial, com módulos de 7 kWh que podem ser combinados até 21 kWh, o novo modelo de 215 kWh foi projetado para atender às demandas de alta capacidade e de grande porte.
Ainda segundo a empresa, com tecnologia de resfriamento híbrido para maior eficiência e vida útil e otimização de energia a nível de pack, o sistema oferece uma solução robusta e confiável para a gestão energética e a estabilidade da rede.
Além do lançamento, com 27 anos de presença no Brasil, a Huawei também celebrou o crescimento expressivo de sua divisão Digital Power, que registrou um aumento de 200% em sua receita nos últimos cinco anos.
Atualmente, a Huawei global ultrapassou no mundo a marca de US$ 118 bilhões em faturamento em 2024, impulsionada por um investimento contínuo em P&D (Pesquisa & Desenvolvimento) que superou os US$ 24 bilhões no mesmo ano.
Gao Kexin, CEO da Huawei no Brasil, destacou que as soluções da Huawei Digital Power estão presentes em mais de 170 países, atendendo a mais de um terço da população mundial, e que, apenas em energia solar, instalou mais de 330 GW de inversores globalmente, incluindo mais de 30 GW na América Latina e mais de 14 GW no Brasil.
Um dos exemplos de sucesso no país é o Complexo Solar Arinos, em Minas Gerais, um projeto de 1,2 GW para o qual a empresa forneceu uma solução completa de equipamentos e serviços.
“Com o aumento da penetração de energias renováveis, a Huawei lidera o desenvolvimento de tecnologias de armazenamento de energia com capacidade grid-forming, que são essenciais para garantir a estabilidade da rede em um futuro de energia limpa”, disse Gao Kexin.
“Ao mesmo tempo, estamos introduzindo as novas tecnologias de sistema de armazenamento de energia por bateria, que chamamos de BESS, no mercado brasileiro. No Brasil, temos orgulho de trabalhar com nossos parceiros para instalar mais de 200 Megawatts-hora (MWh) de BESS e continuamos colaborando para desenvolver BESS em muitos cenários diferentes”, acrescentou.
Os resultados da divisão Digital Power até 2025 já contribuíram para gerar 1,6 TWh de energia verde e reduzir a emissão de 810 milhões de toneladas de CO₂, o equivalente ao plantio de 1,1 bilhão de árvores.
“Com mais de 14 GW de inversores instalados no Brasil e projetos de larga escala como o Complexo Solar Arinos em operação, demonstramos nossa capacidade de entregar soluções robustas e eficientes”, destacou o Dr. Roberto Valer, CTO da Huawei Digital Power.
“Agora, nosso foco é ampliar esse ecossistema, integrando o armazenamento inteligente com BESS e a tecnologia grid-forming para dar o próximo passo na estabilização e descarbonização da matriz energética brasileira. Estamos trazendo o futuro da energia para o presente”, concluiu.
Expansão nas áreas de Data Centers e Mobilidade Elétrica
Para além de sua consolidada liderança em energia solar e armazenamento, a Huawei apresentou seus avanços em outras áreas de infraestrutura crítica. Globalmente, suas soluções para data centers já foram implementadas em mais de 1 mil projetos de grande escala.
No setor de mobilidade elétrica, a solução FusionCharge já conta com mais de 50 mil estações de carregamento rápido e ultrarrápido instaladas na China, e o primeiro projeto piloto com essa tecnologia já está em operação no Brasil. “O futuro da energia não pode ser construído por uma única empresa. Requer colaboração entre a indústria, o governo, a academia e a sociedade”, afirmou o CEO da Huawei Brasil.
“A Huawei está construindo um ecossistema aberto e de ganho mútuo para apoiar nossos parceiros, garantir que obtenham lucro e alcancem o crescimento. Juntos, podemos liderar essa transição e garantir que o futuro da energia não seja apenas inteligente, mas sustentável, inclusivo e compartilhado”, concluiu Kexin.
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