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Intersolar Summit Nordeste reúne mais de 5 mil participantes

Evento explorou a queda do CAPEX, o potencial do armazenamento de energia e da produção de hidrogênio verde

Autor: 12 de abril de 2024Mercado
5 minutos de leitura
Intersolar Summit Nordeste reúne mais de 5 mil participantes

A feira reuniu mais de 100 expositores e contou com congresso técnico e minicursos. Foto: Intersolar/Divulgação

Mais de 5 mil pessoas participaram dos dois dias de Intersolar Summit Nordeste, realizado nesta quarta (10) e quinta-feira (11) em Fortaleza (CE), segundo a organização. Ao todo, o evento contou com a presença de 100 expositores, entre fabricantes, distribuidores e instituições financeiras. 

Além da feira, o evento contou com a realização do congresso técnico e de minicursos sobre tecnologias fotovoltaicas, armazenamento de energia, hidrogênio verde e mobilidade elétrica. O evento teve a organização da Aranda Eventos & Congressos, em colaboração com a Solar Promotion International GmbH da Alemanha.

Na abertura do congresso, Florian Wessendorf, diretor geral da Solar Promotion International GmbH, destacou a importância do evento para o fomento do mercado solar. “Estamos aqui para discutir o futuro da sociedade como um todo. Nossa missão é proporcionar oportunidades para expandir a geração solar fotovoltaica no Nordeste do Brasil”, ressaltou.

Já Jurandir Picanço, consultor de energia da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, enfatizou o potencial do Nordeste na produção do hidrogênio verde e afirmou que o Brasil deve ter um projeto ancorado na transição energética.

Outro ponto destacado foi o potencial do mercado de armazenamento de energia para o sistema elétrico brasileiro. Para Markus Vlasits, consultor do congresso e diretor da NewCharge, a tecnologia traz segurança energética, juntamente com a participação crescente de fontes renováveis não-renováveis, como a solar.

Na avaliação de Joaquim Rolim, secretário-executivo da Indústria da SDE (Secretaria do Desenvolvimento Econômico), comentou a importância do evento como vetor para indução de negócios e discussões estratégicas sobre o mercado de renováveis. 

“Nós temos tratado o setor de renováveis como estratégico para o estado e buscamos viabilizar cada vez mais negócios que impulsionem a transição energética”, pontuou.

Temas centrais do congresso 

No primeiro dia de congresso, os painéis abordaram a evolução da GD (geração distribuída) na região Nordeste. Durante sua fala, Luis Carlos Gadelha, presidente do Sindienergia (Sindicato das Indústrias de Energia e de Serviços do Setor Elétrico do Estado do Ceará), ressaltou a importância de uma estratégia governamental centralizada para explorar o potencial do setor de maneira mais assertiva. 

O painel também contou com a participação de Rodrigo Sauaia, presidente da ABSOLAR (), que enfatizou como um diálogo entre os poderes públicos federal, estadual e municipal é vital para impulsionar a presença da GD. 

Ele também ponderou que um fator importante para acelerar o crescimento da geração distribuída é o aumento das facilidades de acesso a crédito para financiar empreendimentos fotovoltaicos.

O avanço da GC (geração centralizada) no Brasil também foi um dos temas discutidos entres os participantes do congresso. Na avaliação de Filipe Souza, gerente de desenvolvimento de projetos da Kroma Energia, a queda do CAPEX (Capital Expenditure – Despesa de Capital) tem sido um dos fatores que têm impactado positivamente a viabilização de grandes projetos.

Márcio Trannin, diretor geral América do Sul da Sunco Capital, acrescentou que o cenário atual do país, com potencialidades e possibilidades de investimento, é uma ótima oportunidade para investidores e empresas que atuam no segmento.

Mateus Kleming, gerente de Projetos de Hidrogênio Verde da Casa dos Ventos, também comentou a respeito do mercado de geração centralizada, citando o projeto de hidrogênio verde da companhia no Complexo do Pecém. 

Ainda no primeiro dia, foram ministrados minicursos sobre dimensionamento de sistemas de armazenamento de energia e Otimização de operação usando IA (inteligência artificial), energia fotovoltaica para produção de hidrogênio verde e a influência da sobre irradiância nas usinas fotovoltaicas: problemas e soluções.

Já no segundo dia, o hidrogênio verde voltou a ser destaque com o painel “Hidrogênio no NE: tecnologia, políticas públicas e cadeia de valor”, ministrado por Joaquim Rolim, Secretário Executivo da Indústria da SDE, e Jurandir Picanço, consultor de energia da FIEC. 

Os avanços do mercado de armazenamento de energia também foram debatidos por Ricardo Estefano, chefe de Sistemas de Armazenamento de Energia em Baterias da WEG; Aldhir Alves, engenheiro de Vendas do Grupo Moura; e Breno Machado, diretor comercial da UCB Power.

Por fim, a mobilidade elétrica foi explorada por Rafael Cunha, COO da movE Eletromobilidade; Cesare Quinteiro, CEO da movE Eletromobilidade; Delfina Pontes, superintendente de Smart Solutions da Neoenergia; e Nivton Rocha, CEO da GPM Soluções e Sistemas. 

Os profissionais trouxeram números do mercado de mobilidade elétrica e abordou quais oportunidades de negócios os profissionais que atuam no mercado de energia solar podem aproveitar para aumentar o portfólio de serviços oferecidos aos consumidores finais.


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Ericka Araújo

Ericka Araújo

Head de jornalismo do Canal Solar. Apresentadora do Papo Solar. Desde 2020, acompanha o mercado fotovoltaico. Possui experiência em produção de podcast, programas de entrevistas e elaboração de matérias jornalísticas. Em 2019, recebeu o Prêmio Jornalista Tropical 2019 pela SBMT e o Prêmio FEAC de Jornalismo.

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