Investimentos em solar para empresas e indústrias somam R$ 32 bi no Brasil

Levantamento da Bonö aponta que sistemas de GD solar contabilizam 6,3 GW de potência instalada no setor corporativo
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Investimentos em energia solar para empresas e indústrias já somam R$ 32 bi 
Solar está presente em cerca de cinco mil municípios com ao menos um sistema instalado no meio corporativo. Foto: Bonö Fotovoltaico

Os investimentos em geração própria de energia solar nas empresas e indústrias ultrapassam a marca de R$ 32 bilhões acumulados no Brasil, com mais de 226 mil sistemas fotovoltaicos instalados em telhados e pequenos terrenos para suprimento de eletricidade limpa em fábricas, companhias de comércio e serviços no país.

O mapeamento é da Bonö Fotovoltaico, empresa de engenharia e projetos de geração de energia solar para os mercados corporativos, com base em dados oficiais da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). 

De acordo com o levantamento, os sistemas de energia solar na geração própria de energia para empresas e indústrias somam mais de 6,3 GW de potência instalada, com projetos em operação em todas as regiões do Brasil. 

Ao todo, a tecnologia fotovoltaica está presente em cerca de cinco mil municípios brasileiros com pelo menos um sistema de energia solar instalado no meio corporativo.

Para Marcelo Abuhamad, CEO do Grupo Bonö, o crescimento da geração própria de energia solar fortalece a sustentabilidade e o protagonismo empresarial na chamada agenda ESG. “Também amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros, com operações mais sustentáveis e rentáveis”, comentou.

Segundo o executivo, mesmo com a entrada em vigor em abril das novas regras para consumidores com energia solar, a instalação de sistemas fotovoltaicos continua atrativa e vantajosa para as empresas que pretendem investir na tecnologia. 

Abuhamad salienta ainda que o maior desafio que a alta gestão enfrenta no momento é a situação da economia global, que faz com que praticamente três quartos dos empresários mundiais acreditem que haverá uma desaceleração econômica nos próximos anos. 

Porém, o Brasil, entra na lista de países otimistas: “a maioria dos empresários que conheço já está tomando ações para mitigar as dificuldades e volatilidade econômica de 2023, principalmente com iniciativas climáticas que visam reduzir as emissões de carbono, adotando a estratégia de investir em fontes de energias renováveis, principalmente a solar, que proporciona um payback melhor do que a maioria dos investimentos financeiros comuns”, comentou. 

Imagem de Henrique Hein
Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

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