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Investimentos levam energia solar para áreas remotas do Brasil

Enquanto algumas comunidades aguardam pela chegada da energia, outras já estão sendo beneficiadas
Investimentos levam energia solar para áreas remotas do Brasil
Tratam-se de pessoas que vivem em pequenas comunidades isoladas

De acordo com dados do último censo demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de dois milhões de brasileiros ainda não possuem acesso à energia elétrica no país. 

Tratam-se de pessoas que vivem em pequenas comunidades isoladas e que, pela falta de eletricidade, acabam também não tendo acesso a uma melhor qualidade de vida.

Percebendo essa fragilidade, muitas entidades tem se solidarizado com a situação e investido parte de seu capital no desenvolvimento de projetos que levem energia elétrica a partir de fontes renováveis para os moradores dessas localidades.

Em junho desse ano, cerca de 750 moradores da Vila Restauração, no interior do Acre, por exemplo, passarão a ter acesso à energia de forma contínua por meio da instalação de um sistema solar feito pelas empresas Energisa Acre e Alsol.

Atualmente, os habitantes da comunidade ribeirinha têm poucas horas diárias de acesso à energia.  Outro exemplo de ação social é a que está sendo produzida pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, que no começo do mês anunciou o início do projeto de universalização do programa Ilumina Pantanal. 

A ideia é levar ainda neste ano, energia elétrica para cerca de 5 mil pessoas que vivem em áreas de difícil acesso e que ainda não contam com o serviço à disposição. A iniciativa prevê abastecer 90 mil km² do bioma até o final de 2022, o equivalente aos territórios da Holanda e da Dinamarca juntos.

Ao todo, mais de 2 mil propriedades isoladas nos municípios de Aquidauana, Corumbá, Coxim, Ladário, Miranda, Porto Murtinho e Rio Verde de Mato Grosso, serão beneficiadas. O projeto começou a ser discutido em 2014 e conta com investimentos de R$ 134 milhões. Enquanto algumas comunidades ainda aguardam ser beneficiadas, outras já experimentam a novidade.

Há pelo menos cinco anos, a Bell Sol conduz iniciativas que levam energia para regiões que não têm acesso ao recurso.  “Nós temos mais de 25 projetos em comunidades carentes, além do programa Bell Sol Social, onde todos os anos disponibilizamos kits solares fotovoltaicos para uma comunidade ou uma família carente”, disse Walber Oliveira, diretor técnico da empresa.

Na virada do ano, moradores de uma residência na cidade de Itingá do Pará, na divisa do estado paraense com o Maranhão, foram contemplados com a doação de dois painéis solares por parte da entidade. 

Investimento federal

No final do ano passado, o MME (Ministério de Minas e Energia) e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) assinaram um acordo de cooperação técnica para captar recursos financeiros ao programa Mais Luz para a Amazônia. 

A iniciativa tem como objetivo levar energia limpa e renovável a 82 mil famílias – cerca de 350 mil pessoas – que vivem em comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas, em unidades de conservação localizadas em áreas remotas da Amazônia Legal.

O programa prevê a utilização de fontes renováveis de geração de energia elétrica, principalmente sistemas fotovoltaicos, e a substituição de pequenos geradores de energia elétrica a diesel ou gasolina, que hoje são a única fonte de energia elétrica de muitas famílias que vivem nessas regiões remotas.  Os estados que compõem a Amazônia Legal são: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Maranhão.

Expansão solar

Em fevereiro deste ano, o Brasil atingiu pela primeira vez na história a marca de 5 GW de potência instalada, segundo dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). De acordo com a ABGD (Associação Brasileira de Geração Distribuída) a projeção de crescimento da modalidade para este ano é superior a 50%. 

A associação estima que o segmento de GD deve encerrar o ano 2021 com uma potência instalada superior a 7 GW, mesmo com todos os efeitos negativos causados pela pandemia de Covid-19. 

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Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

Uma resposta

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