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Quase metade dos integradores oferecem baterias em seu portfólio

São Paulo desponta como o estado líder em número de integradores que comercializam sistemas híbridos

Autor: 25 de março de 2024Mercado
3 minutos de leitura
Quase metade dos integradores oferecem baterias em seu portfólio

Utilização da solar com baterias traz vários benefícios aos consumidores. Imagem: Dyness/Reprodução

A Greener divulgou os resultados de seu mais recente estudo sobre o mercado de geração distribuída no Brasil, revelando algumas tendências significativas. Entre elas, destaca-se o fato de que 49% dos participantes da pesquisa afirmaram ter sistemas híbridos em seu portfólio, com 12% registrando pelo menos uma venda de um kit contendo bateria.

De acordo com os dados levantados, São Paulo desponta como o estado líder em número de integradores que comercializam sistemas híbridos, representando 27% do total de vendas no Brasil, seguido por Minas Gerais, com 12%.

A adoção da combinação entre energia solar e bateria traz consigo várias vantagens para os consumidores. Além da economia na conta de luz, resultante da redução do consumo de energia da distribuidora, a bateria desempenha um papel crucial como backup, protegendo os consumidores contra falhas na rede elétrica, algo cada vez mais comum em regiões afetadas por fenômenos climáticos extremos, como tempestades e ondas de calor.

Para Túlio Fonseca, CEO da Energy Brasil, os sistemas com baterias representam uma alternativa valiosa para aqueles que não têm acesso a um fornecimento de eletricidade permanente e confiável, como é o caso de regiões isoladas e áreas rurais.

“O uso de baterias começa a despontar no mercado de energia solar fotovoltaica, justamente por permitir mais autonomia às pessoas e empresas. Essa tendência se deve não só à necessidade dos consumidores, mas também à democratização dos equipamentos. Na última década, por exemplo, o valor médio das baterias de lítio no mercado internacional caiu, em média, cerca de 80%”, diz Fonseca.

Embora os sistemas híbridos tenham um custo inicial mais elevado do que os sistemas solares tradicionais e exijam mais espaço para acomodar os bancos de baterias, a redução dos preços das baterias de íon-lítio ao longo dos anos está tornando essa tecnologia cada vez mais acessível aos consumidores.

Segundo a BloombergNEF, o preço internacional dessa tecnologia era de US$ 780 por kWh em 2013, caindo para US$ 139/kWh em 2023, resultado da evolução tecnológica e do aumento da escala de produção.


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Wagner Freire

Wagner Freire

Wagner Freire é jornalista graduado pela FMU. Atuou como repórter no Jornal da Energia, Canal Energia e Agência Estado. Cobre o setor elétrico desde 2011. Possui experiência na cobertura de eventos, como leilões de energia, convenções, palestras, feiras, congressos e seminários.

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