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Metrô de Fortaleza economiza R$ 240 mil por ano com energia solar

Sistema fotovoltaico, em funcionamento desde dezembro de 2022, possui 882 módulos nos telhados das duas estações
Metrô de Fortaleza economiza R$ 240 mil/ano com uso da energia solar
Foto: Divulgação. Governo do Ceará

O Metrô de Fortaleza está colhendo os benefícios de investir em geração própria de energia renovável. Com quase dois anos em operação, os painéis solares instalados nas estações Juscelino Kubitschek e Padre Cícero proporcionam uma economia mensal de R$ 20,2 mil, totalizando R$ 242 mil em um ano.

De acordo com o Governo do Estado do Ceará, o sistema fotovoltaico, em funcionamento desde dezembro de 2022, possui 882 módulos solares nos telhados das duas estações, com capacidade para gerar 42 mil kWh mensais. Além disso, outros 662 módulos foram instalados no Centro de Manutenção Vila União e entrarão em operação em breve.

O Ceará tem investido fortemente em energias renováveis, não apenas para reduzir o impacto ambiental dos serviços públicos, mas também para aumentar a eficiência nos gastos com energia elétrica.

Na última quarta-feira (9/11), a Seinfra (Secretaria de Infraestrutura) anunciou uma parceria com a comercializadora de energia EDP para migrar parte dos equipamentos públicos para o Mercado Livre de Energia. O Centro de Eventos do Ceará e a sede da Perícia Forense foram os primeiros a operar nessa modalidade de compra de energia elétrica.

Segundo a Seinfra, essa mudança resultará em uma economia de 20% nas contas de luz, além da vantagem de consumir energia limpa e sustentável.

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Além dos benefícios ambientais, os órgãos estaduais ficarão protegidos das oscilações das bandeiras tarifárias, já que o preço da energia contratada com a EDP é fixo durante o período do contrato, garantindo previsibilidade orçamentária.

“Toda a energia fornecida nesse contrato virá de fontes renováveis, garantindo que mais de 100 GW/h de consumo anual sejam atendidos por essas fontes limpas”, destaca o secretário da Infraestrutura do Ceará, Hélio Winston Leitão.

Nos próximos meses, a previsão é de que mais equipamentos públicos façam a transição para o Mercado Livre de Energia. A migração será gradual, priorizando unidades com alto consumo energético. “São instalações que operam intensivamente e, portanto, proporcionam um impacto imediato na redução de custos”, acrescenta Leitão.

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Wagner Freire
Wagner Freire é jornalista graduado pela FMU. Atuou como repórter no Jornal da Energia, Canal Energia e Agência Estado. Cobre o setor elétrico desde 2011. Possui experiência na cobertura de eventos, como leilões de energia, convenções, palestras, feiras, congressos e seminários.

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