7 de maio de 2024
solar
No Brasil Hoje

Potencia GC SolarGC 13,6GW

No Brasil Hoje

Potencia GD SolarGD 28,9GW

Metrô de SP quer se tornar autoprodutor de energia renovável

Empresa de transportes pretende atender até 40% consumo de eletricidade

Autor: 17 de julho de 2023Mercado Livre
3 minutos de leitura
Metrô de SP quer se tornar autoprodutor de energia renovável

Energia solar é uma das fontes que farão parte do estudo. Foto: Divulgação/Metrô

O Metrô de São Paulo publicou um edital para o recebimento de propostas para que a empresa de transportes possa se tornar autoprodutor de energia elétrica. A ideia é que 20% a 40% da demanda seja suprida por fontes renováveis.

Atualmente, as quatro linhas 63 estações consomem 50 MW médios de energia, que é adquirida no mercado livre. O Metrô pretende contar com 10 MW de energia inicialmente e mais tarde 20 MW, perfazendo uma participação de cerca de 40% do consumo.

Objetivo da empresa é reduzir custos com energia elétrica e de quebra tornar sua operação mais sustentável. Interessados em participar deverão enviar suas propostas para o email [email protected].

A Chamada Pública foi divulgada no Diário Oficial do Estado de São Paulo. Fonte: Diário Oficial de SP/Reprodução

Ainda não está claro como o Metrô e a futura contratada atuarão em conjunto já que não se prevê uma licitação comum. A previsão é que a parceria dure 15 anos, mas com possibilidade de extensão. A empresa que assinar contrato poderá negociar o excedente de energia gerado desde que isso não prejudique o fornecimento ao Metrô.

Em 2020, o Metrô já havia ido ao mercado privado em busca de informações sobre a ideia de geração própria de eletricidade. Na época, a empresa pretendia gerar ao menos 120 MW por mês, ou seja, seis vezes mais do que na atual chamada pública.

Nada menos que 14 empresas e consórcios enviaram manifestações de interesse no projeto, do qual a vencedora receberia quase R$ 4 milhões pelo estudo.

Entre os requisitos do novo edital estão:

  • Menor preço de energia para o Metrô no regime de autoprodução;
  • Maior economia final para o Metrô em comparação com as projeções de preço para a aquisição de energia convencional no Ambiente de Contratação Livre por meio de contratos bilaterais de longo prazo;
  • Maior eficiência tributária para o Metrô em decorrência da estrutura de autoprodução;
  • Segurança de atendimento do volume demandado (10 MW médios numa primeira fase e 20 MW médios a partir de então);
  • Menores riscos para o Metrô, notadamente riscos regulatórios, riscos fiscais e de enquadramento da estrutura proposta no regime de autoprodução;
  • Experiência e histórico em projetos de geração de energia do proponente e/ou de seu grupo econômico;
  • Histórico de parcerias do proponente e/ou do seu grupo econômico;
  • Capacidade financeira do proponente e/ou de seu grupo econômico para assegurar a implementação do projeto e honrar seus compromissos contratuais.

As propostas terão validade de 120 dias, mas a companhia não divulgou o cronograma do projeto em seu site.

Wagner Freire

Wagner Freire

Wagner Freire é jornalista graduado pela FMU. Atuou como repórter no Jornal da Energia, Canal Energia e Agência Estado. Cobre o setor elétrico desde 2011. Possui experiência na cobertura de eventos, como leilões de energia, convenções, palestras, feiras, congressos e seminários.

Comentar

*Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Canal Solar.
É proibida a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes e direitos de terceiros.
O Canal Solar reserva-se o direito de vetar comentários preconceituosos, ofensivos, inadequados ou incompatíveis com os assuntos abordados nesta matéria.