A implementação de sistemas de energia solar é considerada pelos brasileiros a segunda principal tecnologia capaz de enfrentar as mudanças climáticas e evitar o aquecimento global do planeta.
É o que revelam dados da sétima edição da pesquisa 3M State of Science Index (Índice do Estado da Ciência, na tradução para o português), um estudo anual que busca explorar a percepção das pessoas sobre a importância da ciência.
O levantamento teve suas respostas colhidas entre os meses de setembro a dezembro de 2022. Foram ouvidas mil pessoas em cada um dos 17 países onde o estudo é realizado.
Além do Brasil, o levantamento também ouviu moradores dos Estados Unidos, Canadá, México, Reino Unido, França, Alemanha, Espanha, Tailândia, Taiwan, Itália, Índia, China, Coréia do Sul, Japão, Hong Kong e Austrália.
Cada país apresenta uma margem de erro de 3,1 pontos percentuais para cima ou para baixo, sendo o nível de confiança da pesquisa de 95%.
As principais tecnologias que os brasileiros acreditam que podem ajudar o planeta a enfrentar os impactos futuros das mudanças climáticas são:
- Filtragem de poluição do ar (53%);
- Painéis solares (52%);
- Veículos elétricos e transporte acessíveis (48%);
- Alternativas ecológicas aos materiais de construção tradicionais (46%);
- Utilizações inovadoras de recursos para reduzir desperdícios (43%).
O estudo também aponta que os brasileiros são mais propensos que as demais nações do mundo em acreditar que o uso de painéis de energia solar podem ajudar a combater as mudanças climáticas.
Por um lado, se 52% dos entrevistados brasileiros apontam a tecnologia fotovoltaica como uma ferramenta importante para isso, na média global, esse índice cai para apenas 44%.
No Brasil, a maior parte das pessoas (92%) acredita que todas as escolas deveriam proporcionar aos alunos educação sobre as mudanças climáticas como parte essencial do seu currículo de ciências.
Além disso, 91% dos brasileiros também disseram que esperam que as empresas promovam mais esforços para que os consumidores tenham atitudes mais sustentáveis. O mesmo percentual concorda que as empresas precisam acelerar o desenvolvimento e a adoção de tecnologias e inovações que abordem as mudanças climáticas.