A Petrobras investirá R$ 90 milhões para estudar a produção de hidrogênio verde, realizando a eletrólise a partir da usina fotovoltaica de Alto Rodrigues, localizada no estado do Rio Grande do Norte.
O desafio do estudo é entender o comportamento da produção do combustível considerando que a fonte de energia é intermitente. O projeto conta com a parceria do Instituto Senai de Energias Renováveis (ISI-ER).
Para atender a planta piloto de eletrólise, a usina solar terá a sua capacidade ampliada de 1 MWp para 2,5 MWp.
“Um dos grandes temas em relação ao hidrogênio de baixo carbono é a operação da tecnologia de eletrólise diretamente conectada à fonte de energia renovável, com suas características intermitentes. Este projeto tem como um dos seus objetivos avançarmos em nosso conhecimento sobre este tipo de operação”, disse Maurício Tolmasquim, diretor de Transição Energética e Sustentabilidade.
Segundo a Petrobras, o hidrogênio produzido também será utilizado para avaliar o desempenho da combustão do hidrogênio com o gás natural.
“Entre os benefícios para a empresa estão o desenvolvimento de conhecimento sobre o comportamento de equipamentos em função da mistura de hidrogênio ao gás natural, visando modelos de negócio de interesse da companhia. Esta é mais uma iniciativa que contribuirá para a análise de viabilidade econômica de projetos para produção de hidrogênio de baixo carbono e seus derivados”, afirma Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.
Ao longo da parceria entre a Petrobras e o Senai ISI-ER destacam-se: a instalação de estação meteorológica e operação e manutenção de sistema fotovoltaico de alta concentração; estudos da influência dos efeitos térmicos na modelagem do recurso eólico e da geração fotovoltaica centralizada e seu impacto no sistema elétrico e o desenvolvimento de metodologias para medição e avaliação do potencial eólico offshore.
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