Mais de 15 mil apartamentos e estabelecimentos comerciais de Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), ficaram sem energia elétrica por cerca de 12 horas neste domingo (28).
O problema começou às 8h30 em diversas ruas e o motivo para a interrupção no fornecimento de energia conta com duas versões, uma da Light e outra da Polícia Militar.
A distribuidora alega que um furto de cabos da rede subterrânea da companhia teria causado superaquecimento e falhas no sistema, afetando o fornecimento de luz na região.
Já a Polícia Militar, contudo, destacou que não recebeu nenhum chamado sobre furto de cabos e sustenta a tese de que um incêndio foi o motivo para a queda de energia.
Furto de cabos
Independentemente da versão da Light estar correta ou não, um fato que não se pode negar é que os crimes envolvendo furtos de cabos de energia é um problema recorrente no Rio de Janeiro.
De acordo com a Light, somente na rede subterrânea da distribuidora, o volume de cabos furtados acumulou um crescimento significativo em 2023 na comparação com 2022.
No ano passado, foram mais de 16 mil metros de cabos subtraídos, o que representou um aumento de 160% em relação ao ano anterior, quando pouco mais de 6 mil metros de fios foram levados.
Em 2023, os crimes desta natureza fizeram com que mais 190 mil clientes ficassem sem luz no Estado. Para recompor o material levado, a Light informou que precisou gastar quase R$ 4 milhões.
A concessionária informou que vem buscando alternativas para combater os crimes. Uma das soluções é a substituição da matéria-prima dos cabos, trocando cobre por alumínio, que tem menor valor comercial.
Impactos na conta de luz
Além de impactos para as empresas, os crimes envolvendo furto de cabos afetam diretamente o bolso dos consumidores, uma vez que quanto mais se tem perdas não técnicas, mais cara fica a conta de luz, conforme explicado em reportagem do Canal Solar. Acesse o link e saiba mais, clicando aqui.