Risen anuncia módulos com tecnologia HJT para o mercado brasileiro  

Nova linha de produtos da empresa foi anunciada na terça-feira (24) durante o webinário do Canal Solar
Módulos HJT da Risen apresentam eficiência de 22,5%; Foto: Divulgação

O mercado de energia solar no Brasil está em constante evolução e, prova disso, são os novos processos de fabricação de células solares, com o objetivo de aprimorar tecnologias e melhorar o desempenho dos módulos fotovoltaicos.

Para 2023, uma das tecnologias que promete chegar com mais força no mercado nacional são os painéis solares HJT (de heterojunção). O assunto, inclusive, foi tema do webinário do Canal Solar desta terça-feira (24).

Durante a transmissão, Vanderleia Ferraz, gerente de produtos da Risen Energy para a América Latina, explicou detalhes sobre a tecnologia e quais são as suas vantagens em relação aos demais tipos de células, e também anunciou a nova linha de módulos HJT que a companhia acaba de lançar para o Brasil, chamada de Hyper-Ion.

O evento também contou com a participação de Marcelo Villalva, professor de engenharia elétrica e pesquisador da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

Além do webinário, Vanderleia também concedeu uma entrevista ao Canal Solar para falar das novidades da Risen Energy para o mercado fotovoltaico brasileiro envolvendo a chegada dos novos painéis solares da empresa.

Quais são os diferenciais do módulo?

Nossos módulos são fabricados com células Tipo-N, 210mm, ultrafinas. Isso permite obtermos células com alta eficiência, além de fabricar módulos que geram menor custo BOS para as usinas. Os módulos HJT Risen apresentam alta potência, ideal para utility scale, e alta eficiência (22,5%). Já a geração de energia por kW instalada é até 6% maior que as outras tecnologias.

Outras vantagens dos nossos módulos são: baixo coeficiente de temperatura – o menor do mercado brasileiro e que o torna ideal para climas tropicais como o nosso, principalmente para regiões mais quentes – e o baixo coeficiente de degradação linear, o que permite que após 30 anos o módulo ainda apresente 90,75% da sua potência máxima, sendo 40% menor que o coeficiente de degradação de outras tecnologias como PERC e TOPCon.

Os módulos Hyper-Ion também possuem ainda um coeficiente de bifacialidade de 85% com tolerância de 10%. Além disso, oferecemos este módulo na opção de estrutura de liga de aço de alta resistência – uma tecnologia especial patenteada pela Risen, que oferece alta resistência à corrosão e maior resistência a rasgos e a pressões pontuais nos pontos de fixação do módulo em relação a estruturas de alumínio. Tudo isso se converte em uma baixa emissão de carbono para todo ciclo de vida desse módulo.

Quais os objetivos da Risen com o lançamento desse módulo?

Fornecer ao mercado brasileiro a tecnologia HJT, na qual somos líderes de mercado desde 2020 fora do Brasil, para que o nosso mercado possa usufruir das vantagens dessa tecnologia que consegue baixo custo por kWh com baixa emissão de carbono.

Já está disponível para venda?

Sim, já estamos recebendo pedidos para Hyper-Ion HJT Risen através de nossos distribuidores.

Qual o impacto que a tecnologia traz para o mercado de energia solar?

Estamos abrindo uma era de módulos que busquem menor custo por kWh gerado em equilíbrio com a baixa emissão de carbono. São módulos produzidos com materiais de tecnologia de ponta, resistentes a condições climáticas mais extremas e que vêm atender a demanda do mercado por grandes potências e altas eficiências. Apresentamos os menores coeficientes de temperatura e degradação linear do mercado, além de alta eficiência, para uma significativa melhora no retorno do investimento em usinas solares com módulos HJT Risen.

Imagem de Henrique Hein
Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

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