O Governo de Santa Catarina e a Celesc assinaram um memorando de entendimento que formaliza a elaboração de um contrato para utilização de energia limpa, gerada pelas fazendas solares da concessionária, para abastecer todas as escolas estaduais.
A expectativa é que a iniciativa beneficie os 1.042 colégios do Estado atendidos na baixa tensão, suprindo o consumo de energia dessas unidades e gerando uma economia de cerca de R$ 20 milhões em dez anos para os cofres públicos.
A mudança também promete trazer impacto ambiental significativo, com a redução estimada de mais de 11 mil toneladas de dióxido de carbono emitidas na atmosfera.
O contrato incluirá a energia gerada por sete usinas solares da Celesc, com capacidade instalada total de 12 MW. Quatro usinas já estão em operação:
- UFV São José do Cedro (2,5 MW);
- UFV Lages II (1,0 MW);
- UFV Modelo I (2,5 MW);
- UFV Videira (1,0 MW).
Outras três unidades estão em fase de conclusão:
- UFV Capivari de Baixo (3,0 MW);
- Duas novas UFVs em Modelo (1,0 MW cada), previstas para 2025.
O ato da assinatura do memorando de entendimento contou com a presença do governador do Estado de Santa Catarina, Jorginho Mello; do presidente da Celesc, Tarcísio Rosa; e do diretor de Geração e Novos Negócios da Celesc, Elói Hoffelder, além dos secretários de Estado Aristides Cimadon (Educação) e Vânio Boing (Administração), durante a apresentação do balanço do Programa Compras SC, que chegou a ano de implementação.
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Respostas de 3
No ano de 2024algumas alunas da escola de Educação Básica Sete de Setembro de Águas Frias realizaram um projeto de pesquisa para apoiar a instalação de energia solar nas escolas. Que bom que aia poucos isso está se tornando possível
Uma iniciativa fantástica , essa também foi a ideia de um projeto desenvolvido na escola de Educação Básica Sete de Setembro em Águas Frias onde as alunas apresentam através de fatos o custo benefício da implantação. Estavam no caminho certo. Só aguardar agora a execução.
Ao utilizar energia solar para abastecer as escolas estaduais, o Estado não apenas reduz significativamente as emissões de dióxido de carbono, mas também gera uma economia substancial para os cofres públicos, contribuindo para uma gestão mais sustentável e eficiente.
Além disso, o impacto positivo dessa ação pode servir de modelo para outras regiões do Brasil, promovendo o uso de energias renováveis em larga escala.
Uma ótima notícia para o futuro da educação e do meio ambiente!