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Sistema rápido de aterramento e equipotencialização de painéis solares

O aterramento e a equipotencialização são essenciais para a segurança do sistema fotovoltaico

Autor: 9 de março de 2022dezembro 2nd, 2022Estruturas
4 minutos de leitura
Sistema rápido de aterramento e equipotencialização de painéis solares

Saiba mais sobre equipotencialização e continuidade

Não são raros os relatos referentes a acidentes que ocorrem por causa de estruturas energizadas, frutos de um sistema de aterramento e equipotencialização inexistente ou ineficiente.

Para que um sistema fotovoltaico opere corretamente e com segurança, é fundamental que o projeto de aterramento seja elaborado com uma atenção especial, visto que é através dele que garantimos a segurança de equipamentos e pessoas.

Saiba mais sobre aterramento

Sistema de aterramento de uma usina solar fotovoltaica

Equipotencialização e continuidade

Diferentemente do aterramento, onde os elementos condutores obrigatoriamente precisam ter contato com a terra, podemos definir a equipotencialização como a interligação das estruturas metálicas não energizadas que compõem o sistema fotovoltaico a um ponto aterrado.

A equipotencialização e o aterramento permitem que o potencial elétrico de todas as estruturas sejam iguais, evitando que pessoas sejam expostas a riscos durante uma descarga elétrica ou qualquer outra situação (como falha de isolação em cabos e componentes).

Para existir uma equipotencialização, é necessário um sistema de aterramento funcional. Em usinas solares a equipotencialização requer que os componentes que possuem partes metálicas sejam eletricamente conectados e apresentem continuidade elétrica.

Por exemplo, é necessário garantir a condutividade elétrica entre molduras de módulos fotovoltaicos e estruturas de fixação, entre as carcaças dos inversores, quadros elétricos e outros componentes. Quando pensamos em sistemas de energia solar de grandes dimensões, a equipotencialização de todas as estruturas pode ser um trabalho oneroso e demorado.

Para viabilizar a equipotencialização em grandes usinas são necessárias soluções rápidas, que facilitam a tarefa de instalação, requerendo apenas o uso de ferramentas apropriadas para realização do serviço.

Solução Rayvolt

Nos cabos de aterramento e equipotencialização ou “rabichos de aterramento” (como são popularmente conhecidos), a crimpagem do cabo é necessária para que o mesmo seja conectado com parafusos e porcas às molduras de alumínio dos módulos e posteriormente ao condutor de aterramento do sistema.

Com a solução Rayvolt não é necessária a crimpagem, tampouco a conexão por parafusos e porcas, diminuindo assim os riscos de má conexão, que podem levar a um falho sistema de equipotencialização. Com o clip de aterramento Rayvolt basta uma única ação para que o isolamento do cabo seja cortado e conectado à estrutura em que se deseja realizar o aterramento, conforme ilustrado nas imagens abaixo.

Clip de aterramento conectado ao frame do módulo. Fonte: ARaymond

Clip de aterramento conectado ao frame do módulo. Fonte: ARaymond

Uma única ação necessária, com uma ferramenta especial, para romper o isolamento do cabo e conectá-lo à estrutura metálica. Fonte: ARaymond

Uma única ação necessária, com um alicate multi grip ou martelo, para romper o isolamento do cabo e conectá-lo à estrutura metálica. Fonte: ARaymond

Essa nova forma de aterramento e equipotencialização das estruturas, além de diminuir os equipamentos necessários para a sua realização, diminui também a mão de obra para instalação, consequentemente diminuindo o tempo de montagem, o que proporciona uma vantagem considerável na construção de usinas solares.

A solução Rayvolt funciona para todos os módulos com estrutura de alumínio de 1,5 a 2,5 mm e seção transversal de cabo flexível multifibra de 6 mm2 (H07V-K6mm2).

O grampo Rayvolt é também adequado para conectar trilhos de aço galvanizado de suporte, além de estar em conformidade com as normas IEC 61730-2:2007, IEC 60947-1:2007 e EN 60068-2-11:1999. O clip também conta com um símbolo de aterramento estampado na sua face superior garantindo um aterramento claramente identificado.

Possui tratamento superficial rico em alumínio evitando assim a oxidação galvânica entre diferentes tipos de materiais, podendo ser utilizado em ambientes corrosivos classificados entre C4 e C5 entre 25 à 30 anos. O clip também conta com um símbolo de aterramento estampado na sua face superior garantindo um aterramento claramente identificado.

Lucas Andrade

Lucas Andrade

Formado em Engenharia Elétrica/Eletrônica pela Universidade de Taubaté (UNITAU) com especialização em energia solar pela UNICAMP e cursando Pós Graduação Lato Sensu em energia solar pela Universidade Federal de Viçosa - UFV.

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