Vale avalia vender 70% da participação na Aliança Energia 

Transação também envolve o Complexo Sol do Cerrado e o Consórcio Candonga, dois ativos presentes no portfólio da mineradora
Vale avalia vender 70% da participação na Aliança Energia 
Foto: Reprodução/Site Vale

A Vale anunciou que está analisando a possibilidade de vender cerca de 70% de sua participação na Aliança Energia para o fundo de investimentos GIP (Global Infrastructure Partners).

Além da participação na geradora de energia renovável, a potencial transação também inclui outros ativos do portfólio da mineradora, como o Complexo Sol do Cerrado e o Consórcio Candonga, ambos considerados estratégicos no setor energético.

O comunicado foi divulgado nesta sexta-feira (14), em resposta a informações veiculadas na imprensa sobre um possível avanço nas negociações para a venda da fatia majoritária desses ativos.

A Vale confirmou a existência das tratativas, mas esclareceu que ainda não há um acordo vinculante firmado. A empresa destacou que qualquer decisão sobre a alienação dos ativos será tomada em conformidade com suas políticas internas e regras de governança corporativa.

Sobre a Aliança Energia

Criada em 2015, a Aliança Energia é uma joint venture originalmente formada pela Vale e Cemig para atuar na geração de energia a partir de fontes renováveis.

Atualmente sediada em Belo Horizonte (MG), a companhia soma 1.438 MW de capacidade instalada em projetos de energia renovável.

Em agosto de 2023, a Vale adquiriu os 45% da Aliança Energia que pertenciam à Cemig, consolidando 100% do capital da empresa em um negócio avaliado em R$ 4,7 bilhões.

Complexo Sol do Cerrado

O Complexo Sol do Cerrado é um dos maiores projetos solares em operação no Brasil. O empreendimento é composto por 17 usinas fotovoltaicas, situadas no município de Jaíba (MG), com capacidade de 766 MWp.

A estrutura ocupa uma área equivalente a 1,3 mil campos de futebol e conta com mais de 1,4 milhão de módulos fotovoltaicos.

Além disso, possui um sistema de rastreamento automático do sol e cerca de 10,2 milhões de metros de cabos elétricos para condução da energia gerada. O investimento total no projeto foi de aproximadamente R$ 3 bilhões.

Foto: Reprodução/Site/Vale

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Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

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