Como funciona a linha de crédito para energia solar da Caixa?

Principais dúvidas sobre a linha de financiamento para aquisição de kits e de serviços de instalação
Como vai funcionar a linha de crédito para energia solar da Caixa

O Crédito Pessoal Caixa Energia Renovável para pessoas físicas financiarem sistemas de energia solar já está disponível.

A linha de crédito possibilita o financiamento de kits fotovoltaicos residenciais, além dos custos de instalação com taxas a partir de 1,18% ao mês.

Segundo a Caixa Econômica Federal, o financiamento poderá ser de até 100% do projeto, limitado à capacidade financeira do cliente. O valor mínimo do empréstimo é de R$ 5 mil e o máximo é de R$ 120 mil.

O desembolso para pagamento dos equipamentos ocorrerá diretamente ao fornecedor cliente Caixa. O prazo é de até 60 meses, com carência de até 6 meses para o vencimento da primeira parcela. 

O Canal Solar apurou junto à Caixa Econômica Federal as principais dúvidas a respeito da linha de crédito da Caixa. Confira.

Qualquer pessoa pode contratar o Crédito Pessoal Caixa Energia Renovável?

Para a contratação da linha de financiamento é preciso ser correntista da Caixa e não ter nenhum empréstimo em atraso com o banco. Para a liberação do crédito será feita uma análise de crédito. 

Como contratar a linha de crédito?

Basta ir até uma agência da Caixa ou entrar em contato por meio do WhatsApp da Caixa. O banco vai solicitar os seguintes documentos: documento de identidade, comprovante de residência, comprovante de renda, nota fiscal do fornecedor do equipamento e/ou instalação do sistema de geração de energia elétrica fotovoltaica.

Após análise e aprovação do crédito, o dinheiro é creditado diretamente na conta do fornecedor. Destacando que o fornecedor também deve possuir conta na Caixa.

Posso financiar só o serviço de instalação do equipamento?

Sim, desde que o valor do serviço de instalação do equipamento esteja na nota fiscal apresentada à Caixa. Importante ressaltar que cada contrato admite apresentação de apenas uma nota fiscal, que pode ser referente à aquisição de equipamento, serviço de instalação de equipamento ou ambos.

Quando o dinheiro cai na conta do fornecedor do equipamento?

O crédito é realizado na conta do fornecedor após procedimento de conferência dos documentos e da nota fiscal da operação. Caso a documentação não seja aceita, o seu gerente entrará em contato para orientação.

Qual é a forma de pagamento das parcelas?

As parcelas são debitadas automaticamente na data de vencimento da conta corrente.

Minha parcela atrasou, como faço para pagar?

Você pode entrar em contato com a caixa por meio dos canais de atendimento e do site da Caixa, ou ir até uma agência de preferência. 

O que acontece se eu não pagar a parcela?

Em caso de atraso, é possível negociar outras formas de pagamento evitando cobranças futuras, pois, com dívidas não pagas, você terá dificuldades em conseguir novo empréstimo, será cobrado e ainda pode ficar com o nome negativado nos órgãos de proteção ao crédito. 

Caso não haja o pagamento, a dívida aumenta com o passar do tempo e as chances de regularizar ficam mais difíceis.

Posso antecipar as parcelas ou quitar o empréstimo antes do prazo?

Sim. Para isso é preciso ir até uma agência da Caixa para saber os procedimentos e as vantagens da quitação antecipada das parcelas ou do crédito total. 

Pedir o empréstimo e não instalei o equipamento, posso desistir?

Não. Como o pagamento será realizado direto ao fornecedor em conta de sua titularidade, após o crédito, não há cancelamento do crédito. 

Para mais informações acesse o site da Caixa, entre em contato com a Central de Atendimento (4004 0104 para capitais e regiões metropolitanas e 0800 104 0104 para demais regiões) ou visite uma das agências da Caixa.

Imagem de Ericka Araújo
Ericka Araújo
Head de jornalismo do Canal Solar. Apresentadora do Papo Solar. Desde 2020, acompanha o mercado fotovoltaico. Possui experiência em produção de podcast, programas de entrevistas e elaboração de matérias jornalísticas. Em 2019, recebeu o Prêmio Jornalista Tropical 2019 pela SBMT e o Prêmio FEAC de Jornalismo.

25 respostas

  1. …caracas! Juros de 1.18% ao mês?
    Isto é o que popularmente se chama de…”tirar o couro do brasileiro”. O cidadão está fazendo um favor ao governo e em troca o banco PÚBLICO lhe tira o couro.

  2. O problema é a taxa que vão cobrar de quem é usuário de energia foto voltaica, hoje é uma taxa pequena, mas como todo mundo sabe, os políticos vão subir essa taxa para arrecadar e isso vai ficar inviável logo, logo.
    Não vale o investimento, é jogar dinheiro fora.
    Olhem o caso do gás veicular, hoje não vale a pena. Assim será com a energia. O Brasil não é para amadores meus amigos!

  3. Pode ser que pratiquem a partir do mês de fevereiro essa taxa 1,18 % ao mês…… porque fui ao banco no dia 25 de janeiro falei sobre o assunto e me cobraram uma taxa de 2,14 ao mês….. Bem mais alta que bancos privado que eu mesmo fiz orçamento…. mas com essa notícia se for verídica vou voltar a falar com o meu gerente. Pois ainda não fechei o negócio

  4. Pode ser que patricam a partir do mês de fevereiro essa taxa 1,18 % ao mês…… porque fui ao banco no dia 25 de janeiro falei sobre o assunto e me cobraram uma taxa de 2,14 ao mês….. Bem mais alta que bancos privado que eu mesmo fiz orçamento…. mas com essa notícia se for verídica vou voltar a falar com o meu gerente. Pois ainda não fechei o negócio

  5. A Caixa solicita que o fornecedor seja correntista , porém, as vezes coloca uma burocracia incrível para se abrir uma conta pessoa jurídica, cobrando taxas, e querendo incluir serviços de seguros etc… gerando uma despesa mensal para o fornecedor.

  6. Ótima iniciativa da Caixa econômica federal já agendei uma reunião com o gerente da agência. Como integrador que sou mais uma opção de crédito pra nossos clientes.

  7. Como vc vai ter a nota fiscal do kit fotovoltaico ou da instalação se vc ainda não fez e não pagou o serviço. Coisas de pessoas com cargo de confiança sem preparo algum

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