A ABS (Associação Baiana de Energia Solar) estima que a capacidade de energia fotovoltaica na Bahia vai passar dos atuais 2 GW para 27 GW em 2030, disse o presidente da entidade, Marcos Rêgo.
“Atualmente, o estado conta com uma potência instalada de 2,0 GW, distribuída entre grandes usinas solares e pequenos sistemas de geração distribuída em telhados e terrenos e, até 2030, deve alcançar uma potência instalada de 27 GW, cravando a imagem de um dos principais polos de energia solar do Brasil e do mundo”, destacou o executivo em nota à imprensa.
As condições econômicas e a boa irradiação solar colocam a Bahia no radar de investimentos de grandes usinas fotovoltaicas e sistemas de geração distribuída.
“O estado desponta como um dos mais promissores para o desenvolvimento do setor fotovoltaico, com empresas e consumidores cada vez mais engajados em investir em soluções sustentáveis e economicamente vantajosas”, disse Marcos.
Apesar do otimismo, a associação destaca como ponto de atenção o aumento do imposto de importação dos painéis solares de 9,6% para 25%, fator que pode atrapalhar o ritmo do desenvolvimento da tecnologia no país.
“O aumento dos impostos é um imenso retrocesso e trará impactos negativos ao setor, além de ir na contramão da tendência mundial de favorecimento à transição energética. A medida não apenas eleva custos para empresários e consumidores, mas coloca em risco a competitividade do país no mercado global de energia limpa. Em um momento em que o Brasil tem o potencial de se consolidar como líder no segmento, é fundamental que os incentivos sejam mantidos”, pontua Marcos.
Segundo o executivo, a elevação da carga tributária coloca em risco o desenvolvimento de mais de 280 projetos fotovoltaicos em todo o país, com investimento previsto na ordem de R$ 97 bilhões.
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