A matriz de geração de energia elétrica brasileira fechou o ano de 2024 com um acréscimo de 10,85 GW, segundo dados divulgados pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) nesta sexta-feira (10).
A expansão verificada é a maior já registrada pela Agência desde o início da medição, em 1997, ultrapassando em 750 MW a meta de 10,1 GW que foi estipulada pela própria entidade.
Além disso, o número de usinas também alcançou um marco histórico no ano passado: 301 novas plantas em operação, das quais mais da metade da potência instalada foi proveniente da fonte fotovoltaica.
A energia solar, inclusive, foi a que registrou o maior número de parques e a maior potência instalada em 2024: foram novos 147 empreendimentos adicionados, totalizando 5,63 GW – um avanço em comparação a 2023, que contabilizou 104 complexos e 4,07 GW instalados.
Quantidade de usinas e de potência instalada em GC solar
Contribuição das outras fontes
Além do avanço da energia solar, outras fontes também contribuíram para a expansão da matriz elétrica brasileira em 2024:
- Eólica: 121 usinas, totalizando 4,26 GW;
- Termelétricas: 22 usinas, somando 906,7 MW;
- PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas): nove usinas, com 51,80 MW;
- CGHs (Centrais Geradoras Hidrelétricas): duas unidades, adicionando 4,60 MW.
Somando todas as fontes de geração de energia, o estado que mais contribuiu para a expansão da matriz elétrica nacional no ano passado foi Minas Gerais, que liderou com 3,17 GW adicionados, seguida pela Bahia (2,40 GW) e pelo Rio Grande do Norte (1,81 GW), conforme também ilustra a imagem abaixo:
Avanços em dezembro
A ANEEL também divulgou os resultados obtidos pela matriz elétrica brasileira apenas em dezembro. No mês, o avanço foi de 502,59 MW por meio da instalação de 16 novas usinas.
Ao todo, entraram em operação comercial nove plantas fotovoltaicas (244,99 MW), cinco complexos eólicas (225,60 MW), uma usina termelétrica (30,00 MW) e uma pequena central hidrelétrica (2,00 MW)
Entre os estados, Minas Gerais foi o que obteve a maior expansão no mês, com oito novas usinas em operação e uma ampliação na oferta de 237,22 MW. A Bahia ficou em segundo lugar, com duas usinas e 99,00 MW adicionados à matriz elétrica.
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