A Engie Brasil divulgou os resultados financeiros referentes ao 3º trimestre deste ano, reportando um lucro líquido de R$ 666 milhões – um montante 28,2% menor do em comparação com o observado no mesmo período de 2023.
O resultado foi influenciado pela venda parcial de participação na TAG (Transportadora de Gás Associado) e pelo aumento em custos de material e serviços de terceiros, atenuados pela redução dos custos com compra de energia elétrica para portfólio e resultado positivo nas operações no mercado de curto prazo.
A empresa também informou que aportou R$ 1,9 bilhão em novos projetos entre os meses de julho e setembro, chegando a R$ 7,5 bilhões investidos nos nove primeiros meses do ano.
Os valores se destinaram, majoritariamente, à conclusão de obras em complexos eólicos e fotovoltaicos, além do valor comprometido para a aquisição de ativos solares realizada pela companhia em fevereiro deste ano.
“Continuamos investindo em energia renovável e transmissão visando à execução da nossa estratégia de crescimento. Nosso negócio requer capital intensivo, com retornos a longo prazo”, disse Eduardo Sattamini, diretor-presidente da Engie Brasil.
Já a receita operacional líquida da empresa no 3º trimestre foi de R$ 2,5 bilhões, um aumento de 0,9% frente ao mesmo período do ano anterior, com efeito positivo em razão do aumento do volume de vendas e das receitas de transmissão.
A companhia informou também que opera hoje um parque gerador de 11 GW, composto por 109 usinas: 11 hidrelétricas e 98 complementares (centrais a biomassa, PCHs, eólicas e fotovoltaicas).
Em seu boletim, a Engie também informou que o complexo fotovoltaico Assú Sol, no Rio Grande do Norte, atingiu 58% de avanço das obras. O empreendimento terá capacidade instalada de 895 MWp.
A entrada em operação comercial da primeira unidade fotovoltaica está prevista para ocorrer no quarto trimestre de 2024 e a operação comercial integral é esperada para o quarto trimestre de 2025.
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