A Enphase anunciou, nesta segunda-feira (13) durante evento realizado em São Paulo (SP), o Solargraf, uma nova plataforma de gestão e simulação energética destinada aos integradores. A solução estará disponível em agosto para os clientes da empresa.
De acordo com Luciano Guara, Country Manager da Enphase Energy, a plataforma vai permitir que, em poucos cliques, seja estimado, de forma satisfatória, a produção energética do sistema. “Tudo que você teria que fazer é traçar os contornos do telhado que será instalado o sistema fotovoltaico”.
“A partir daí, baseado em uma tecnologia que utiliza laser para mapear todo o entorno, o software concebe uma modelagem em 3D contemplando as dimensões, tanto de cada telhado quanto dos objetos e árvores nas proximidades. Dessa forma, o sombreamento e o recurso solar em cada ponto são levados em conta para os cálculos da produção energética atribuída àquela usina”, explicou Guara.
Outro ponto ressaltado por ele é que a solução tem uma ferramenta de simulação de fluxo de caixa e de estimativa financeira”. Com a iminência da Lei 14.300, vejo que muitos instaladores ainda não estão acostumados com essas mudanças”.
“Portanto, com a nossa plataforma vocês poderão criar uma modelagem financeira e trazer para os seus clientes os valores precisos daquilo que vai mudar em relação ao que já estavam acostumados a fazer com a legislação antiga”, pontuou.
Demais soluções
Segundo o executivo da Enphase, o evento também foi oportuno para, além de discorrer sobre o lançamento do Solargraf, destacar os produtos e soluções que a companhia estará disponibilizando nos próximos meses para o mercado brasileiro.
“Vamos trazer um carregador veicular e um microinversor de maior potência, que será lançado primeiramente no Brasil. O equipamento é compatível não só com módulos de maior potência, como de maior corrente de curto circuito”, comentou.
“Já para o próximo ano, iremos trazer ainda tanto as nossas baterias, quanto o carregador veicular que é bidirecional, isto é, capaz de ser utilizado como backup para as cargas instaladas nas residências”, concluiu Guara.