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A terceira edição do estudo ESG no Ibovespa, realizado pela PwC em parceria com o Ibracon (Instituto de Auditoria Independente do Brasil), indica que 93% das empresas do Ibovespa, que divulgaram relatórios com resultados ESG, não se declararam “carbono neutro”.
Ou seja, não estão afirmando que compensaram todas as suas emissões de gases de efeito estufa, neutralizando o seu impacto sobre o aquecimento global em determinado período.
O levantamento também indica que a proporção de relatórios com metas de redução não se alterou em comparação com o estudo anterior. Houve, no entanto, segundo a pesquisa, um aumento dos objetivos validados pela ciência: 30% das empresas que divulgaram metas de redução indicaram que elas foram validadas, o que representa um crescimento substancial em relação aos 19%, obtidos na edição anterior.
“Vale mencionar que, nesta edição, pelo menos nove índices de mercado relacionados a ESG foram citados nos relatórios. Os destaques foram os Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 (ISE B3), citado por 69% deles, e o Índice Carbono Eficiente, também da B3 (ICO2), por 52%, ambos com crescente participação desde o início do período pesquisado”, destaca o estudo.
Ao todo, a pesquisa analisou 82 empresas, entre maio e agosto de 2023. Dentre todas as companhias pesquisadas, 91% apresentaram algum tipo de relatório relacionado a aspectos ESG.
O número é o maior já registrado pela pesquisa: 86% divulgado em 2020 e 82%, em 2021. Esta é a maior proporção de reportes dos últimos três anos, quando as empresas começaram a fazer o relatório.
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