A energia solar tem impulsionado o crescimento da matriz elétrica brasileira em 2024, consolidando-se como uma das principais fontes de expansão no país.
Um balanço divulgado pelo MME (Ministério de Minas e Energia), com dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), mostra que foram implantadas, entre janeiro e outubro deste ano, 256 novas usinas, representando um aumento de 9,35 GW de potência fiscalizada no país.
Deste total, 48,59% da potência instalada é proveniente da energia solar, com a implantação de 119 usinas solares. Em segundo lugar vem a energia eólica, que representa 41,43% do montante da potência instalada, com 109 empreendimentos.
Em seguida, aparecem 20 termelétricas (869,70 MW), seis pequenas centrais hidrelétricas (40,29 MW) e duas centrais geradoras hidrelétricas (4,60 MW).
Só em outubro foram implantadas 39 usinas, sendo 19 usinas eólicas (688,90 MW), 15 centrais solares fotovoltaicas (514,01 MW), quatro usinas termelétricas (325,88 MW) e uma pequena central hidrelétrica (5,10 MW).
As usinas que iniciaram a operação comercial em 2024 estão instaladas em 16 estados nas cinco regiões do país. Os destaques, em ordem decrescente, são Minas Gerais (2239,34 MW), Bahia (2.171,00 MW) e Rio Grande do Norte (1.775,85 MW).
Considerando o mês de outubro, o estado com maior expansão foi Minas Gerais, com 13 novas usinas e uma ampliação na oferta de 442,17 MW. Pernambuco ficou em segundo lugar, com quatro usinas e 380,10 MW adicionados à matriz elétrica.
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