Nos dias 27 e 28 de abril acontecerá o Intersolar Summit Brasil Nordeste. O congresso terá como local o Centro de Eventos do Ceará, e contará com mais de 300 congressistas, 30 palestrantes e 50 expositores.
O evento visa discutir políticas, desafios jurídicos e marcos regulatórios e financiamento e soluções de integração com a rede. Atualmente, a região Nordeste é o grande destaque no setor de energias renováveis, sendo propício para investimentos nesta área por apresentar altos índices de irradiação solar.
Saiba mais sobre o evento
Intersolar Summit Brasil Nordeste 2022
Ceará sedia Intersolar Summit Brasil Nordeste nos dias 27 e 28 de abril
O Canal Solar conversou com Florian Wessendorf, diretor administrativo da Solar Promotion International GmbH, empresa responsável pela organização do evento, sobre o mercado solar e a missão do Intersolar Summit Brasil Nordeste.
Canal Solar: Florian Wessendorf, qual é a missão da Intersolar Summit Nordeste do Brasil?
Florian: A missão do Intersolar Summit Brasil Nordeste é fornecer informações em primeira mão ao público, promover oportunidades de networking de alta qualidade, expandir a aplicação de tecnologias fotovoltaicas em nível regional e fortalecer os laços com o setor fotovoltaico brasileiro como um todo.
Que destaques esta edição trará aos participantes?
Uma característica marcante deste evento é a presença de especialistas locais, atuando como moderadores ou como palestrantes no congresso, representando tanto a indústria quanto o meio acadêmico.
O programa abrange uma série de tópicos relacionados à energia, como energia solar fotovoltaica no Ceará; o futuro do solar e o Plano de Expansão 2031; a evolução após o novo regime jurídico; e geração distribuída solar. Além disso, assuntos de negócios como contratação, financiamento e seguros serão tratados em sessão específica.
Quais tecnologias os convidados poderão aprender? Há alguma novidade no segmento de armazenamento de energia?
Dois outros tópicos importantes serão discutidos na Cúpula: O Hub de Hidrogênio Verde no Ceará e Geração FV e Custos de Energia no Brasil. Ambas são questões bastante pontuais: a primeira, devido aos atuais investimentos no Ceará para a exportação de H2V, a segunda, dada a alta dos preços da energia convencional.
Em relação ao armazenamento de energia, vemos taxas de crescimento aceleradas em todo o mundo, não apenas para sistemas atrás do medidor, mas também para aplicativos de armazenamento em grande escala que fornecem serviços críticos à rede elétrica.
De acordo com a BloombergNEF, o mercado global de armazenamento estacionário crescerá quase dez vezes entre 2022 e 2030, de 140 GWh para mais de 1.000 GWh.
No Brasil, observamos o início de um mercado local de armazenamento de energia bastante promissor. Há um número crescente de sistemas comerciais que fornecem serviços críticos de backup e economias de custo significativas para seus usuários.
Também percebemos um interesse crescente no armazenamento de energia entre os formuladores de políticas e reguladores do mercado brasileiro de eletricidade. No geral, estamos muito animados com esses desenvolvimentos e esperamos que o Brasil se torne um mercado quente para armazenamento de energia em breve.
Qual a expectativa e impacto do público para o mercado fotovoltaico da região nordeste e de todo o Brasil?
O público está ansioso por informações sobre a energia solar fotovoltaica, que vive uma fase de forte crescimento no Brasil. Novas tecnologias e regulamentações, temas recorrentes ao longo da Cúpula, impulsionam os mercados de energia, promovem o desenvolvimento econômico e criam novos empregos.
O Nordeste brasileiro é pioneiro e um mercado robusto de energias renováveis. Com foco na geração distribuída fotovoltaica, Fortaleza planeja se tornar autossuficiente em energia elétrica até 2040.
O Intersolar Summit vem para incentivar iniciativas regionais, que serão abordadas em nível nacional pelo The Smarter E South America em agosto, em São Paulo . Afinal, a energia fotovoltaica visa uma economia livre de carbono!
2 respostas
Haverá inscrições para on line ?
Recentemente vi uma notícia de que a usina hidroelétricas de sobradinho estava operando com a metade da capacidade instalada e com comportas abertas. Na reportagem dizia ser devido ao gargalo na transmissão para outras regiões. Com o ritmo de crescimento das eólicas e solar, não corre o risco de paralisação de algumas usinas, ou alguma construída e não poder entrar em operação?