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Governo anuncia acordos com empresas chinesas ligados a área de energia

Propostas envolvem investimentos em linhas de transmissão, energia solar e eólica, mobilidade elétrica e hidrogênio
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Em 2022, a China importou mais de US$ 89,7 bilhões em produtos brasileiros, e exportou quase US$ 60,7 bilhões para o mercado nacional Foto: Divulgação/Ricardo Stuckert

O Governo Federal anunciou uma série de acordos ligados à área de energia entre empresas e instituições brasileiras com companhias da China. Os acordos são alguns dos resultados da terceira visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao principal parceiro comercial brasileiro, que ocorreu nos dias 13 e 14 de abril.

Lula se reuniu com o presidente da estatal chinesa State Grid, Zhang Zhigang, em Pequim. O presidente destacou a importância dos investimentos chineses para o Brasil, principalmente na área de energia renovável e expansão da malha de transmissão por meio da integração de projetos de geração eólica e solar.

Não queremos ser vendedores de empresas. Queremos construir o que o Brasil precisar por meio de parcerias”, disse o presidente.

O Ministério de Minas e Energia e a chinesa SPIC assinaram acordo com o objetivo de realizar estudos de viabilidade para construção e operação de pequenas usinas de energia solar, complementadas por miniturbinas eólicas, baterias e purificadores de água, em áreas remotas da floresta amazônica, com foco em comunidades isoladas.

A ApexBrasil e a Venture Cup China formalizam parceria para apoiar startups brasileiras a desenvolverem negócios na China, bem como organizar, conjuntamente, a semana da inovação, que terá foco em soluções ligadas à economia verde e de baixo carbono, à sustentabilidade aplicada ao agronegócio e à digitalização.

Já o Governo do Ceará firmou dois acordos na área de energia: o primeiro com a Mingyang Smart Energy Group para o investimento e implantação do centro de tecnologia e reparo de aerogeradores no Estado; o segundo com a SPIC para realização de estudos de viabilidade de projetos na produção de energia eólica onshore e offshore, solar, hidrogênio azul e verde e combustíveis dentro do Complexo Industrial e Portuário do Pecém.

Veja agora os acordos entre o setor privado brasileiro e empresas chinesas

A Eletrobras Furnas e a State Grid vão se unir para desenvolver um projeto de revitalização de uma linha de transmissão de energia elétrica da hidrelétrica de Itaipu. A companhia chinesa atua no Brasil com 19 linhas de transmissão em 14 estados.

Prumo Logística e SPIC assinaram Memorando de Entendimento para realização de estudos de avaliação da viabilidade financeira e técnica de projetos de energia renovável (eólica offshore, solar, hidrogênio azul e verde) no Porto do Açu, no Rio de Janeiro.

A Seara anuncia a aquisição de 280 caminhões elétricos da JAC Motors. A compra será realizada pela No Carbon, empresa da JBS Novos Negócios, para distribuição local no Brasil. Cada veículo elétrico evitará o lançamento anual de cerca de 30 toneladas de CO2.

Vale assinou um acordo com a Baoshan Iron & Steel (empresa do grupo Baowu) para a produção de biocarvão e suas aplicações, visando soluções de descarbonização na indústria siderúrgica;

Motrice Soluções em Energia e China Gansu International Corporation for Economic and Technical Cooperation Co., ltd. (CGICO) firmaram memorando na área de energias renováveis, com foco na importação e execução de serviços e investimentos.

A Sete Partners e a Sinomec firmam parceria nas áreas de energia renovável, agricultura e outros setores.

Em 2022, a China importou mais de US$ 89,7 bilhões em produtos brasileiros, especialmente soja e minérios, e exportou quase US$ 60,7 bilhões para o mercado nacional. O volume comercializado, US$ 150,4 bilhões, cresceu 21 vezes desde a primeira visita de Lula ao país, em 2004.

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Wagner Freire
Wagner Freire é jornalista graduado pela FMU. Atuou como repórter no Jornal da Energia, Canal Energia e Agência Estado. Cobre o setor elétrico desde 2011. Possui experiência na cobertura de eventos, como leilões de energia, convenções, palestras, feiras, congressos e seminários.

Uma resposta

  1. Não podemo confundir negócios de suma importância para o Brasil com alianças e afimarmações subjetivas que somos nações amigas. Isto vale para trocas de gentileas que efetivmente o que importa são as relações concretas finaneiras econômicas. A China é a nossa maior pareceira comercial que junto com Os USA e a Argentina represntam mais do que 50% das nossas transaçoes comerciais com o exterior. É muitoi alvissareiro que haja esses acordos de cooperação com a China que, brevemente, será a maior ecomonia do mundo. Como desprezar uma nação como essa? Sou um aficionado em energias renováveis e me dedico, diuturmamente, a projetos, execução, ficalização, comessionamento e assistência pois vendas de energia solar e estações de carregamento. Somos parceiros de empresas ligadas a esses importantes e fundamentais temas da sustentabilidade ambiental. Estamos àdisposição para quem queira investir nesses segmentos. Celular e whatsapp: (21)997716277

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