O IFRS (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul) lançará nesta sexta-feira (11), o seu próprio Programa de Eficiência Energética.
Uma das principais frentes projeto é a utilização de usinas fotovoltaicas, que estão em processo de instalação em 16 campi da instituição.
A implantação das usinas começou em 2019 e vem ocorrendo em etapas. Estima-se que, já no ano de 2024, o IFRS esteja produzindo 65% da energia que consome, tendo como base o consumo registrado pela instituição no ano de 2022.
Para viabilizar as usinas fotovoltaicas, a instituição contou com o aporte de uma emenda parlamentar da bancada federal gaúcha e recursos da SETEC (Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica) do Ministério da Educação.
O investimento total para implementação das usinas será de aproximadamente R$ 7 milhões, sendo que a expectativa do instituto é que os sistemas fotovoltaicos gerem uma economia de cerca de R$ 1 milhão por ano.
Sobre as usinas fotovoltaicas
A tecnologia em implementação no IFRS é automatizada, sem necessidade de operacionalização de equipamentos, devendo apenas ser realizado o monitoramento remoto através do banco de dados dos inversores de frequência para identificar algum funcionamento inadequado ou desligamento não esperado.
A necessidade de manutenção consiste apenas na realização periódica de limpeza dos módulos e na inspeção das conexões elétricas dos componentes do sistema fotovoltaico.
O sistema de monitoramento das unidades fornece os dados de geração e, em algumas unidades, esses podem ser cruzados com informações de estações meteorológicas, gerando, assim, um conjunto de dados para ações de pesquisa, ensino e extensão.
Etapas de implantação
A primeira etapa das usinas de energia solar contemplou a instalação de módulos fotovoltaicos nos telhados das edificações de nove unidades (Alvorada, Bento Gonçalves, Canoas, Caxias do Sul, Farroupilha, Rolante, Rio Grande, Vacaria e Sertão), com 443,52 kWp instalados. Como resultado, no ano de 2022, o IFRS registrou redução de R$ 264,29 mil nas despesas com energia.
Já a segunda etapa começou em 2022 e tem previsão de término em dezembro de 2023, contemplando a instalação de módulos com capacidade total de 1.050 kWp nos campi Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Erechim, Farroupilha, Feliz, Ibirubá, Porto Alegre, Restinga (Porto Alegre), Rio Grande, Rolante, Sertão, Osório, Vacaria e Veranópolis.
A economia estimada quando todas as usinas desta etapa estiverem em funcionamento é de cerca de R$ 650 mil no ano de 2023. Recentemente foi confirmado pela SETEC um investimento de mais de R$ 1,6 milhão para a aquisição de novas usinas fotovoltaicas e, com isso, será realizada em breve uma terceira fase de implementação.