[gtranslate]

Microexplosão atmosférica destrói usinas fotovoltaicas

Conheça o caso de três sistemas fotovoltaicos que foram devastados por um evento climático extremo
Microexplosão atmosférica destrói usinas fotovoltaicas
Tempestade com ventos fortes e granizo provocou o desabamento dos dois galpões onde as usinas estavam instaladas. Foto: Elétron/Divulgação

Nos últimos anos, os desastres climáticos têm se tornado cada vez mais frequentes e intensos em diversas regiões do Brasil. Segundo dados do MIDR (Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional), apenas entre 1º de janeiro e 13 de maio de 2024, esses eventos causaram mais de R$ 32 bilhões em prejuízos no país, afetando tanto o setor privado quanto o público. 

Fenômenos como vendavais, alagamentos e chuvas de granizo são exemplos de como as mudanças climáticas têm impactado negativamente diferentes áreas, incluindo o setor de energia solar

Uma prova disso é o aumento de cerca de 6,5% no valor total das indenizações pagas pela Elétron Seguro Solar até agosto de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Somente neste ano, já foram indenizados mais de R$ 4,6 milhões por sinistros.

Sinistro por microexplosão atmosférica 

Dentro desse contexto, destacamos um caso recente de sinistro em São Luiz Gonzaga (RS), onde três usinas fotovoltaicas foram devastadas por um severo evento climático

De acordo com os dados fornecidos pelo integrador no momento do acionamento do seguro solar, uma tempestade com ventos fortes e granizo provocou o desabamento dos dois galpões onde as usinas estavam instaladas. A força do vento retorceu todos os ferros, e os módulos solares foram lançados, torcidos e cravados nas árvores

A Defesa Civil classificou o evento como uma microexplosão atmosférica, um fenômeno que ocorre quando uma corrente de vento se separa de uma nuvem de tempestade e desce com grande intensidade em direção ao solo, gerando rajadas de vento fortes, que podem ser acompanhadas por granizo. 

As imagens são impressionantes e revelam a gravidade dos danos sofridos pelas usinas fotovoltaicas desse cliente. 

Foto: Elétron/Divulgação

Indenização de R$ 270 mil 

As três usinas afetadas estavam protegidas pelo Seguro de Riscos Diversos Equipamentos, que protege o kit gerador fotovoltaico contra danos causados por fatores externos, como a tempestade em questão. 

Após o incidente, a empresa integradora responsável pela instalação do sistema prontamente acionou o seguro, dando início ao processo de regulação do sinistro. Cada usina foi indenizada em R$ 90 mil, totalizando R$ 270 mil em indenizações.

Linha do tempo do sinistro: do acionamento à indenização 

O processo de regulação foi conduzido de maneira ágil e eficiente. A comunicação do sinistro à seguradora ocorreu em 18 de junho de 2024, logo após o integrador enviar a documentação inicial para a Elétron. 

Poucos dias depois, em 24 de junho, a seguradora agendou a vistoria de campo para o dia 26 e, junto a isso, solicitou que a empresa integradora enviasse documentos adicionais. 

A documentação complementar foi recebida pela Elétron e encaminhada para análise da seguradora em 2 de julho. Exatamente 10 dias depois, em 12 de julho, o sinistro foi liberado para pagamento e enviado ao cliente para assinatura. Assim que o termo foi assinado, em 16 de julho, foi encaminhado de volta à seguradora para a programação do pagamento, que foi confirmada com prazo de até 7 dias úteis. 

No dia 27 de julho, o cliente foi contatado para verificar se o pagamento havia sido recebido, e a confirmação foi dada na mesma data, indicando que o processo de indenização foi completado com sucesso. 

Conclusão 

Esse caso em São Luiz Gonzaga evidencia a relevância de contar com um seguro adequado para sistemas fotovoltaicos, especialmente em um cenário onde desastres climáticos estão se tornando cada vez mais frequentes.

A proteção proporcionada pelo Seguro de Riscos Diversos Equipamentos foi crucial para mitigar os prejuízos enfrentados pelo cliente e restabelecer o equilíbrio financeiro diante de uma situação inesperada, como a de uma microexplosão atmosférica. 

Além disso, a rapidez e a eficiência no processo de regulação demonstram como contar com uma empresa confiável e experiente é fundamental para acelerar o recebimento da indenização. 

Em resumo, esse episódio demonstra que contratar o seguro certo não é apenas uma medida preventiva, mas uma estratégia essencial para garantir a continuidade e a proteção dos investimentos em energia solar, mesmo frente aos desafios impostos pelas condições adversas da natureza. 

Mais artigos do Mauro Filho

As opiniões e informações expressas são de exclusiva responsabilidade do autor e não obrigatoriamente representam a posição oficial do Canal Solar.

Picture of Mauro Filho
Mauro Filho
Fundador e CEO da Elétron, a única insurtech do Brasil especializada em energia solar, com mais de 400 mil sistemas fotovoltaicos segurados. Professor na Escola de Negócios e Seguros e palestrante.

Uma resposta

  1. Pezados, a cultura de fazer um seguro com uma emrpesa séria é uma iniciativa importante, sobretudo, para aquelas empresas que estão se consolidando no mercado. Com um exemplo, notável, ja incorporado à cidade é os Estados Unidos. Lá qualquer acidente ocorrido em um ambiente particular ou público, com um shopping Center, supermecado, condomínio diversos é motivo de acionar um seguro. Por isso, o seguro lá são muitos caros. Esperamos qiue aqui a cultura da prevenção, no sentido latu sansu, seja disseminda. Engenheiro e professor, projetista em geração solar, estação de carregamento de veiculos elétricos e eficiência energética. Whatsapp – (21)99771277

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Receba as últimas notícias

Assine nosso boletim informativo semanal

Baixe Agora Seu Exemplar!

Preencha os dados acima e receba seu exemplar gratuito da Revista Canal Solar.

Baixe Agora Seu Exemplar!

Preencha os dados acima e receba seu exemplar gratuito da Revista Canal Solar.