Apesar de todos os percalços enfrentados com a inversão de fluxo, a MMGD (micro e minigeração distribuída) segue avançando no Brasil e já representa mais de 15% da capacidade instalada de geração elétrica do país.
Segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro, divulgado nesta semana pelo MME (Ministério de Minas e Energia), a capacidade total instalada no país atingiu 247,5 GW em fevereiro, sendo que os sistemas de MMGD responderam por 37,3 GW desse total.
Nos últimos 12 meses, o crescimento do segmento foi de 35%, com um salto de 27,6 GW em fevereiro de 2024 para os atuais 37,3 GW. Na ocasião, o Brasil contabilizava cerca de 3,3 milhões de sistemas de geração distribuída instalados.
O desempenho expressivo da MMGD a posiciona como o segmento que mais cresceu no período, superando inclusive fontes consolidadas na matriz elétrica nacional.
A fonte hídrica, por exemplo, registrou crescimento de apenas 0,08% nos últimos 12 meses, passando de 109,9 GW para 110 GW. A geração térmica aumentou 2,13% (de 48,4 GW para 49,5 GW), enquanto a eólica teve expansão de 12,46%: de 29,5 GW para 33,2 GW.
Ainda em fevereiro, as fontes renováveis (hidráulica, eólica, solar, biomassa e MMGD) representaram 92,3% da geração de energia elétrica verificada no Brasil, reforçando o protagonismo das tecnologias limpas na matriz nacional, segundo o MME.
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