A Polícia Civil de Santa Catarina desarticulou, nesta terça-feira (11), uma quadrilha envolvida no furto de painéis fotovoltaicos e no prejuízo de mais de R$ 16 milhões causado a uma empresa de Itajaí (SC).
Ao todo, foram cumpridas ordens de busca e apreensão em cinco estados: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Roraima e Distrito Federal, com a prisão de sete homens suspeitos de envolvimento no esquema.
No Mato Grosso do Sul foi feita a prisão de um despachante que era responsável pela transferência fraudulenta de caminhões e semirreboques, os quais eram registrados em nome de outras pessoas para tentar despistar a polícia e a empresa responsável pelo frete.
Nos demais estados, foram presos os suspeitos de liderar o grupo e os motoristas que retiravam as cargas de módulos fotovoltaicos desta e de outras empresas catarinenses.
Em Minas Gerais, foram apreendidos seis caminhões e seis semi reboques utilizados em furtos de cargas em diferentes localidades, além de uma grande quantia em dinheiro vivo.
De acordo com Osnei Valdir de Oliveira, delegado da Polícia Civil de Santa Catarina, as prisões realizadas foram importantes para evitar que outros crimes continuassem ocorrendo, uma vez que os envolvidos eram responsáveis pelo planejamento e pelo suporte financeiro dos furtos.
Ainda segundo o delegado, crimes envolvendo placas de energia solar tiveram um “significativo aumento desde o início do ano em todo o país, notadamente pela ampla utilização dessa matriz energética e elevado valor agregado dessas cargas”, destacou.
Operação Blackout
A prisão dos sete homens faz parte da 3ª fase da operação “Blackout”, criada para identificar os criminosos responsáveis por praticarem os furtos de módulos fotovoltaicos.
Na 1ª fase, foram cumpridos mandados de prisão e busca e apreensão no Estado de Goiás, onde um motorista suspeito no envolvimento dos furtos foi preso. Na 2ª fase, a prisão de um segundo motorista foi realizada no Rio Grande do Norte.
“Com as fases anteriores apuradas e com o aprofundamento das investigações, foi possível identificar os suspeitos de serem líderes do grupo”, informou o delegado Oliveira.