Sol Agora lança FIDC de R$ 800 milhões para financiamento de painéis solares

Fintech projeta viabilizar o financiamento de 40 mil usinas a serem instaladas em residências e pequenos e médios negócios
Sol Agora lança FIDC de R$ 800 milhões para financiamento de painéis solares
Preço da tecnologia solar caiu, em média, 60% entre os anos de 2022 e 2025 para o consumidor final no país. Foto: Parintins Energia Solar/Click Solar/Divulgação

Visando a expansão dos negócios no financiamento de painéis solares, a Sol Agora, fintech do ecossistema do grupo Descarbonize Soluções e investida da gestora canadense Brookfield, lança seu terceiro FIDC (Fundo de Direito Creditório), com volume inicial de R$ 800 milhões, podendo chegar até R$ 1 bilhão. 

O objetivo é viabilizar o financiamento de 40 mil usinas a serem instaladas em residências e pequenos e médios negócios. Por mês, a Sol Agora recebe R$ 1.1 bilhão de pedido de crédito, e, desde a criação da fintech, já concedeu mais de R$ 1.2 bilhão em crédito. Para 2025, a expectativa é chegar a cerca de novos R$ 1.4 bilhão.

“O mercado brasileiro ainda se encontra na 1ª fase do ciclo de eletrificação, com a instalação de usinas de geração solar. EUA e Europa apontaram o caminho e o ciclo de investimento deles está há cerca de cinco anos à frente do Brasil, o que significa que temos ainda muito trabalho pela frente”, comentou Eduardo Solamone, superintendente de Mercado de Capitais da Sol Agora.  

Voltado para investidores institucionais, o fundo nasce 100% ancorado por um banco internacional, mas com espaço a ser dedicado para atuais investidores e parte para novos investidores. O ativo contará com classificação de risco de agência internacional e contém proteção contra a volatilidade dos juros futuros. Além disso, se divide em duas classes de risco, com emissão de cotas seniores e mezanino, sendo ao menos 12,5% investido pela própria companhia em cotas subordinadas. 

O novo FIDC da Sol Agora é um veículo fechado com cotas com prazo de nove anos. Na primeira fase, de 12 meses, os créditos são adquiridos sem pagamento de juros e amortização para os cotistas. Em um segundo momento, todo o caixa recebido em pagamento dos créditos adquiridos é convertido mensalmente em amortização de juros e em devolução de capital em favor dos cotistas até o resgate integral dos investimentos. 

O prazo médio de devolução de capital das cotas varia entre três e três anos e meio, a depender da classe investida. O fundo conta com o Banco Genial, como administrador, e como gestor, Régia Capital, a asset que nasceu por meio da joint venture entre e JGP e Banco do Brasil.

“O Fundo 3 é fruto da experiência acumulada ao longo dos últimos anos como operadores de crédito com entrega de alto nível de performance e governança para nossos investidores”, concluiu Solamone.

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Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

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