A inversão de fluxo é um assunto atualmente muito debatido pelo segmento fotovoltaico. E para evitar problemas como esse é necessário ter o produto correto, que se enquadre nos requisitos com confiabilidade e segurança para o cliente.
Entre os equipamentos disponíveis no mercado está o inversor de 7,5 kW da Sofar – que possui uma linha completa de soluções. Yghor Corrêa, Key Account Manager da empresa no Brasil, destacou que trata-se de uma solução robusta com correntes de entrada compatíveis com a maioria dos módulos de 18 A e já em linha há muitos anos no Brasil.
“Hoje, já em sua geração mais nova (7,5 KTLM G3 – BR) e com 70% de overload, o modelo acabou se tornando o produto ideal para utilização em casos de instalações que precisam respeitar esse requisito de potência até 7,5 kW”, disse.
A fabricante também conta com controle de exportação em toda sua linha, desde a família monofásica até os inversores maiores, o que possibilita a utilização de qualquer inversor realizando grid zero e, consequentemente, se encaixando no requisito de não injetar energia na rede.
“A utilização do grid zero é muito simples, necessitando apenas de um transformador de corrente ou um medidor inteligente (a depender do modelo de inversor utilizado), conectados ao inversor via RS485. Todo controle é feito pelo próprio equipamento – que receberá as informações do medidor ou transformador de corrente e automaticamente fará os ajustes necessários para que não haja exportação de energia, apenas consumo local”, explicou Corrêa.
Como ocorre a inversão de fluxo?
De acordo com ele, a inversão de fluxo ocorre quando a energia elétrica flui no sentido contrário do qual foi projetado para fluir, ou seja, quando ao invés de fluir dos geradores (usinas) para as cargas (unidades consumidoras) o fluxo ocorre no sentido contrário.
“A inversão pode ocorrer por diversos motivos, mas relacionando o fenômeno com a geração distribuída ela normalmente ocorre quando há uma alta geração local (um bairro com alta potência instalada de solar, por exemplo) e não há cargas consumindo essa energia, fazendo assim com que ela faça o caminho inverso na rede de distribuição”, relatou.
“Esse fenômeno pode impactar negativamente a rede elétrica, pois além de afetar alguns equipamentos de proteção e controle, pode gerar necessidade de adaptação da rede para lidar com esse fluxo”, acrescentou o Key Account Manager.
Atualmente, algumas concessionárias de energia já negam a conexão de sistemas fotovoltaicos novos em regiões específicas, onde alega-se que não há mais a possibilidade de novas conexões sem que ocorra a inversão de fluxo.
“Para fornecer alternativas, a ANEEL publicou na Resolução Normativa nº 1.098/2024, que altera a antiga nº1.000/2021, com três cenários em que o estudo de inversão de fluxo não precisa ser feito, e a conexão pode acontecer normalmente, desde que respeite os requisitos”, comentou.
A primeira delas, segundo o especialista, é quando o sistema a ser instalado apresenta potência em kW igual ou menor a 7,5 kW, dispensando assim a análise de fluxo reverso por ter potência dentro do valor estipulado.
Já a segunda é quando o sistema não injeta energia na rede de distribuição. Esses sistemas também são conhecidos como grid zero ou sistemas com controle de exportação, e como não há energia sendo injetada, não há necessidade do estudo de inversão de fluxo.
“A última opção é adequar a potência do sistema para que ela seja compatível com o consumo do local onde o sistema está sendo instalado. A própria resolução nº 1.098/2024 traz uma fórmula e algumas constantes, que podem variar de acordo com o perfil do cliente, e servem para calcular se a potência do sistema e o consumo de energia são compatíveis de modo que não gere risco de fluxo reverso”, concluiu Yghor Corrêa.
Sobre a Sofar
Em 2024, a Sofar comemora a marca de meio milhão de inversores vendidos no Brasil, consolidando-se como uma das líderes globais em soluções fotovoltaicas e armazenamento de energia. Atualmente, a companhia já enviou mais de 31 GW em inversores globalmente.
No país, a empresa conta com mais de 20 distribuidores parceiros e um escritório com showroom na Avenida Paulista, em São Paulo. Esse espaço não só oferece treinamentos práticos, como também apresenta as novas tecnologias aos parceiros e clientes, reforçando o compromisso com a inovação e o desenvolvimento contínuo do setor.
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Uma resposta
Prezados senhores,
Não vejo nenhum mistério quanto a soluçao muito simples dessa famigerada inversão de fluxo de grande polêmica. Toda instalação que tenha um alimentador geral que seguiu a norna 5410 para seu dimensionamento, ou seja, queda de tensão, corrente de curtocircuito e a correspondente seção mínima, tecnicamente, não haverá problemas. Complementarmente há muiito tempo temos a já exaurida metodologia da proteção de circuitos elétricos no que se refere à sua coordenação e seletividade. No caso específico da inversão de fluxo, existem os chamados relés direcionais, como o prórprio nome indica, ou seja, impede um fluxo de pottência para a rede da concessionária. Engenheiro, professor, mestre em ciências de engenharia elétrica, projetista em geração fotovoltaica, eficiência energpetica e estação de cerregmemto de veículos elétricos. Whatspp (21) 997716277