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China deterá mais de 80% da capacidade global de produção solar até 2026

Mercado fotovoltaico chinês se manterá dominante mesmo com os esforços de países como Estados Unidos e Índia 

Autor: 9 de novembro de 2023novembro 13th, 2023Mundo
2 minutos de leitura
China deterá mais de 80% da capacidade global de produção solar até 2026

Foto: JinkoSolar

Um estudo divulgado pela Wood Mackenzie prevê que a China será responsável por mais de 80% da capacidade global de fabricação de polissilício, wafer, células e módulos fotovoltaicos entre os anos de 2023 e 2026.

Esse domínio de mercado se dará mesmo com o crescimento de outros mercados, como dos Estados Unidos, da Índia e da União Europeia, que, nos últimos anos, passaram a adotar políticas mais agressivas de incentivo à produção desses insumos.  

Segundo o estudo, somente neste ano, a China já teria investido mais de US$ 130 bilhões na indústria solar – o que ajudará o país asiático a fazer com que a sua capacidade fotovoltaica seja suficiente para atender à demanda anual de todo o planeta até 2032. 

Huaiyan Sun, consultor sênior da Wood Mackenzie e autor do relatório, destaca que a expansão da fabricação solar da China foi impulsionada por altas margens para polissilício, atualizações tecnológicas e para o desenvolvimento da fabricação local em mercados estrangeiros.

Para o executivo, as políticas governamentais adotadas nos mercados externos ainda não são competitivas em termos de custos em comparação com o fornecimento chinês.

Segundo o levantamento da Wood Mackenzie, nos dias atuais um módulo fotovoltaico fabricado na China é, por exemplo, cerca de 50% mais barato que o produzido na Europa e 65% mais barato que os Estados Unidos. 

“A China ainda dominará a cadeia global de fornecimento de energia solar e continuará a ampliar a diferença de tecnologia e custos com seus concorrentes”, disse Sun. 

Henrique Hein

Henrique Hein

Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como repórter do Jornal Correio Popular e da Rádio Trianon. Acompanha o setor elétrico brasileiro pelo Canal Solar desde fevereiro de 2021, possuindo experiência na mediação de lives e na produção de reportagens e conteúdos audiovisuais.

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