A EDP inaugurou nesta quarta-feira (6) um complexo solar de GD (geração distribuída) em Tremembé (SP). Com capacidade instalada total de 3,82 MWp, o empreendimento é composto por três usinas solares de aproximadamente 1,27 MWp cada e contou com investimento de R$ 19,1 milhões.
A construção do complexo faz parte da estratégia de crescimento da EDP em energia solar no Brasil, com foco no segmento de geração distribuída. O anúncio foi feito em evento com a presença do CEO da EDP Brasil, João Marques da Cruz, e do vice-governador do estado de São Paulo, Felício Ramuth.
“Queremos proporcionar a descarbonização da economia e estamos focados em tornar a energia limpa mais acessível e, assim, contribuir para que a economia e negócios de pequenas, médias e grandes empresas sejam mais sustentáveis. Com as usinas solares no estado de SP, estamos possibilitando a transição energética na região”, ressaltou.
De acordo com a empresa, o complexo conta com tracker ocupa uma área de 10 hectares, com 5.832 placas solares de tecnologia bifacial. A energia gerada nas usinas já está contratada e deve atender a pequenas e médias empresas no Vale do Paraíba.
O projeto vai ao encontro da estratégia da EDP que espera atingir 530 MWp de capacidade instalada em geração solar distribuída e investimentos de R$ 2,3 bilhões até 2026.
Atualmente, a companhia tem 87 usinas solares de geração distribuída no país, sendo 48 já em operação. Apenas no estado de São Paulo, são 30 usinas, com investimento total de R$ 490 milhões, sendo que 13 estão em operação e 17 em construção.
Energia solar por assinatura
De olho no potencial do mercado de energia solar por assinatura, a EDP criou o Solar Digital. Segundo a empresa, o objetivo é ampliar e simplificar o acesso à energia renovável no Brasil por meio da construção de novas usinas e da oferta de serviços, principalmente, para pequenas e médias empresas.
De acordo com a EDP, podem aderir empresas que tenham uma fatura mensal de energia elétrica a partir de R$ 300 e a economia prevista é de 10%.
O programa já está disponível para empresas nos estados do Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Não há taxa de adesão, fidelidade de contrato ou custo de manutenção.
“Ao aderir ao serviço de Solar Digital, o cliente passa a receber duas faturas: a da EDP, com a energia solar consumida; e a da distribuidora local, com os custos obrigatórios (disponibilidade, iluminação pública, impostos não compensáveis de PIS/COFINS e ICMS), além do excedente de energia, caso tenha consumido mais kW do que o volume de solar contratado”, informou a EDP.