O Brasil atingiu a marca de 33 GW de capacidade operacional da fonte solar, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos, segundo dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Ao todo, o mercado fotovoltaico nacional conta com mais de 22,9 GW provenientes de sistemas GD (geração distribuída) e outros 10,13 GW a partir das usinas de GC (geração centralizada).
No acumulado do ano, a fonte soma mais de 9 GW instalados no país, uma vez que na primeira semana de janeiro eram apenas 24 GW de capacidade operacional contabilizados pela Agência. Na oportunidade, eram 16,4 GW de geração distribuída e 7,6 GW de centralizada.
Desde julho de 2022, a energia solar vem apresentando crescimento médio superior a 1 GW por mês. Caso essa média se mantenha até dezembro, isso significaria que o Brasil somaria, ao menos, mais 5 GW até o final do ano, fechando 2023 com, pelo menos, 38 GW de capacidade operacional.
Geração distribuída
Além dos 22,9 GW de potência em geração distribuída, o Brasil também conta com mais de 2,06 milhões de sistemas fotovoltaicos instalados na modalidade. Deste total, mais de 409 mil foram implementados em 2023.
Segundo a ANEEL, Minas Gerais, São Paulo e o Rio Grande do Sul lideram o ranking da geração distribuída fotovoltaica no país, com 3,10 GW; 3,08 GW e 2,33 GW de potência, respectivamente. Estes valores correspondem juntos a 37% da GD solar no Brasil.
Geração centralizada
Além dos mais de 10 GW em operação, o segmento de geração centralizada de energia solar conta com outros 6,7 GW de capacidade em construção usinas e outros 115,6 GW de potência outorgada em vias de serem construídas, segundo a ANEEL.
Entre os estados com maior capacidade instalada e proveniente de usinas solares centralizadas, se destacam: Minas Gerais, com 3,42 GW; Bahia, com 2,04 GW, e Piauí, com 1,46 GW. Somente neste ano, mais de 60 usinas fotovoltaicas entraram em operação comercial no país.