Segundo estudo publicado pela Solarbe Global, em 2022, os 10 principais fabricantes chineses de módulos fotovoltaicos enviaram mais de 240 GW ao nível mundial, com um aumento de 60% e ocupando mais de 90% da procura global.
O ranking anual apontou que a LONGi, Trina Solar, Jinko Solar e JA Solar continuaram a ser os quatro principais fabricantes, enviando um total de cerca de 170 GW, representando dois terços das instalações recentemente adicionadas.
“Os ‘pesos pesados’ têm permanecido nas suas posições de liderança no mercado e nas inovações tecnológicas. Os seus produtos têm sido considerados pelos promotores e investidores na China e no mundo e são amplamente aclamados pelos proprietários e instituições financeiras”, disse a consultoria.
“A maioria das empresas enviou mais painéis solares nos primeiros três trimestres de 2022 do que em todo o ano de 2021. Uma vez que muitos fabricantes fizeram planos ambiciosos de expansão, os seus objetivos de expedição para 2023 também viram um aumento substancial”, destacou a pesquisa.
Os dados da Solarbe Consulting mostram que os 10 maiores produtores de módulos da China pretendem enviar um total de 400 GW em 2023. “Isto excedeu largamente as exigências de painéis mundialmente, implicando um aumento da concorrência no mercado”.
Envio de módulos por empresa
De janeiro a novembro do ano passado, o volume de exportação de produtos fotovoltaicos atingiu US$ 47,75 mil milhões. “A Canadian Solar e Risen Energy, por exemplo, já expediram mais de 60% dos seus módulos para o estrangeiro. Os rácios chegaram a 80% e 90% para a Znshine Solar e DAH Solar”.
Com o advento da tecnologia do tipo N, afirmaram que o volume de expedição de módulos TOPCon e HJT ultrapassou os 20 GW. Só a Jinko Solar entregou mais de 10 GW de painéis TOPCon tipo N.
“Como a diferença de preço diminui entre os do tipo N e do tipo P, prevê-se que os painéis do tipo N se tornem mais econômicos em 2023. O seu volume de expedição pode testemunhar uma expansão maciça para atingir 60-70 GW”, enfatizaram.
Segundo a Solarbe, com excepção do LONGi, que se concentra no desenvolvimento da tecnologia HPBC, a maioria das novas capacidades de produção adotou a tecnologia do tipo N.
A Trina Solar disse que a sua capacidade do tipo N atingirá 30 GW, enviando mais de 20 GW ao nível mundial. A Jinko revelou também que os produtos do tipo N serão responsáveis por mais de 50% da sua capacidade de produção e expedição em 2023.
“Já a Risen Energy pretende melhorar a capacidade de produção de células e módulos HJT para 15 GW. A DAH Solar planejou ainda uma capacidade de 60 GW para células e painéis do tipo N”, concluíram.