O Ministério da Fazenda abriu uma consulta pública para definir a Taxonomia Sustentável Brasileira. A ideia é classificar as atividades econômicas que contribuem para o desenvolvimento sustentável e social do país. As contribuições devem ser enviadas até 20 de outubro pelo site: https://www.gov.br/participamaisbrasil/.
A meta é apresentar o conjunto de regras na COP 28, que será realizada entre 30 de novembro e 12 de dezembro, nos Emirados Árabes Unidos.
Segundo Cristina Reis, subsecretária de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Ministério da Fazenda, taxonomia funciona como uma espécie de “vocabulário” dos ativos financeiros e atividades econômicas sustentáveis, facilitando o entendimento daquilo que é relevante para a estratégia brasileira de enfrentamento à crise climática.
“O que acontece hoje é que diversas instituições financeiras, empresas entre outros atores econômicos têm formado seu próprio entendimento do que é um ativo sustentável, então chegou a hora de haver um entendimento padronizado do assunto”, disse.
Os objetivos estratégico são:
- mobilizar investimentos públicos e privados para atividades econômicas com impactos ambientais e sociais positivos;
- promover o adensamento tecnológico voltado à sustentabilidade;
- criar as bases para produção de informações confiáveis dos fluxos de finanças sustentáveis (evitando o greenwashing).