Investir em sistemas fotovoltaicos como meio de gerar a própria energia elétrica se popularizou no Brasil e no mundo. A preocupação com o alto custo no fornecimento de energia, em garantir fornecimento contínuo sem se preocupar com quedas das redes de distribuição e, para muitos, a preocupação com o meio ambiente fizeram com que esse meio se popularizasse.
De acordo com a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica), imóveis com instalações fotovoltaicas podem se valorizar em até 10%. A associação completa que essa valorização se dá pelos benefícios econômicos e ambientais que a fonte proporciona.
Além da economia com a conta de energia, a instalação do sistema fotovoltaico traz retorno do investimento de longo prazo e valoriza o imóvel. De acordo com dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) o Brasil possui atualmente cerca de 2 milhões de sistemas de geração própria de energia solar instalados em imóveis residenciais.
De acordo com a Agência, já são mais de 13,8 GW de potência instalada em telhados residenciais, esse valor corresponde a quase 80% dos sistemas fotovoltaicos de micro e minigeração distribuída em todo o país.
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A instalação de sistema fotovoltaico é benéfico por diversos fatores. O sistema possui vida útil média de 25 anos e o retorno do investimento se dá entre dois a cinco anos, dependendo do tamanho e das especificidades de cada projeto. Além disso, o sistema oferece design diferenciado para os imóveis.
A geração da própria energia também se diferencia devido à economia, créditos energéticos e à questão da sustentabilidade, que é cada vez mais importante para os brasileiros.
De acordo com Clarissa Zomer, arquiteta e doutora em engenharia civil, especialista em energia solar integrada em edificações, quando módulos fotovoltaicos são integrados à arquitetura de maneira funcional, tais como revestimentos de fachadas e coberturas, este investimento será recuperado com a geração de energia ao passo que qualquer outro material convencional da construção civil não se pagará nunca.
A arquiteta ainda comenta que além do morador gerar a própria energia, ele não vai consumir uma área extra do terreno. “O morador vai ter uma casa sustentável, que se destaca das demais: duas casas de mesma metragem, mesmo terreno, mesma localização, sendo que uma tem integração fotovoltaica e a outra não, com certeza a que possui energia solar terá uma valorização financeira”, afirmou.
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