“As concessionárias não aceitavam. Não sabiam da tecnologia fotovoltaica, tive que explicar o que era energia solar”. É o que disse Ricardo Rizzotto, diretor executivo da EOS Solar, referente a uma usina de 4 kW instalada há oito anos no Rio Grande do Sul.
O sistema fotovoltaico, que pertence ao Sindicato dos Metalúrgicos de Passo Fundo, Marau e Tapejara, localizado em Marau (RS), possui um inversor Fronius IG Plus 50V de 4 kW.
Segundo Rizzotto, na época, em 2015, os integradores enfrentavam diversos desafios para conseguir aprovar os projetos. “Era um mês para obter retorno. Sempre tinha um problema, aí corrigiam e no mês seguinte achavam outro problema”.
“Depois de sete meses nesse imbróglio, protocolei uma reclamação na ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e, em dois dias, aprovaram o projeto”, relatou Rizotto.
“Essa foi a nossa primeira venda, feita em 2014. O prédio estava em construção, faltava telhado. Portanto, aguardamos a conclusão do telhado para instalar o empreendimento”, comentou.
Sindicato obteve economia de R$ 33 mil
Segundo o executivo, desde que a planta iniciou as operações, em fevereiro de 2015, até este ano, o Sindicato dos Metalúrgicos obteve uma economia total de R$ 33 mil.
“Com o valor economizado, os recursos estão sendo utilizados para melhorias na infraestrutura. O sindicato tem sede campestre, e o valor é abatido em três unidades consumidoras”, ressaltou.
Ao todo, foram utilizados 16 painéis solares de 255 W da Canadian Solar e uma string box ABB. O sistema já gerou 45 MWh e os equipamentos foram comprados da SICES Solar.
Usina do sindicato é uma das mais antigas do RS
Conforme o diretor executivo da EOS Solar, o sistema do sindicato foi um dos mais antigos que foram instalados no Rio Grande do Sul. Naquela época, a solar começava a ganhar espaço no telhado dos consumidores brasileiros.
Fora do Brasil, no entanto, já era possível encontrar usinas em operação há 30 anos, como é o caso do sistema do engenheiro alemão Franz Ammersdorfer, proprietário de um dos primeiros inversores da Fronius, do modelo Sunrise.
Inicialmente, a planta, instalada em 1994, contava com um inversor Sunrise de 1 kW e 2 kWp de módulos. Desde então, Ammersdorfer passou a aumentar o seu projeto e otimizar o autoconsumo, com a utilização de um sistema de aquecimento de água, como também com um ponto de recarga para seu carro elétrico.
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