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Senado aprova adesão do Brasil à Aliança Solar Internacional

Iniciativa tem como objetivo ampliar o protagonismo do país no uso e no desenvolvimento mundial da fonte
Senado aprova adesão do Brasil à Aliança Solar Internacional
Plenário do Senado Federal. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O Senado Federal aprovou, nesta quinta-feira (06), o Projeto de Decreto Legislativo 271/2021, que prevê a adesão do Brasil à ASI (Aliança Solar Internacional) – coalizão intergovernamental que reúne as nações com os melhores recursos solares em todo planeta.

A iniciativa, que também já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados em fevereiro, tem como objetivo ampliar o protagonismo brasileiro no uso e no desenvolvimento da fonte fotovoltaica no cenário mundial.

No entendimento da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), a adesão ao ASI abre portas para que o Brasil se beneficie de programas e ações multilaterais nas áreas de financiamento, programas de incentivo, políticas públicas, regulação, modelos de negócio, tecnologia e pesquisa e desenvolvimento, entre outras. 

“Fechamos 2021 na 13ª posição no ranking mundial da energia solar, muito aquém do nosso potencial. Nas outras fontes renováveis, como hídrica, biomassa e eólica, o Brasil já é uma liderança global. Assim, precisamos recuperar o tempo perdido e a participação na ASI contribuirá para incorporar as melhores práticas internacionais”, disse Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR. 

Aliança Internacional

A ASI foi lançada em 2015 durante a COP 21 (Conferência do Clima em Paris) e formalizada oficialmente em Nova Delhi, na Índia, em 15 de novembro de 2016. Ao todo, o acordo já envolve a participação de mais 120 países.

A aliança visa a realização de ações coordenadas para o financiamento de tecnologias e pesquisas no campo da energia solar, cooperação com organizações internacionais, entidades públicas e privadas e com países não membros da ISA, além do compartilhamento de informações sobre necessidades, objetivos, medidas e iniciativas domésticas.

A ideia é atingir os seguintes objetivos: reduzir o custo da energia solar; mobilizar mais de US$ 1 trilhão em investimentos para a implementação maciça de energia solar até 2030, e reparar o caminho para novas tecnologias usando o Sol como recurso primário.

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Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.
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