Solar respondeu por quase um terço da expansão da matriz elétrica em 2022

Brasil encerrou o ano passado com a segunda maior expansão da história, com 8,23 GW de capacidade instalada
Solar respondeu por quase um terço da expansão da matriz elétrica em 2022
Foto: Freepik

O ano de 2022 será lembrado como um momento pujante para a ampliação da matriz elétrica brasileira, com destaque para o aumento da oferta de energia gerada por fontes renováveis.

De acordo com a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), o País encerrou o ano passado com uma expansão de 8,23 GW de potência instalada – a segunda maior da história e atrás somente dos 9,52 GW que foram alcançados em 2016.

Entre janeiro e dezembro, somente os parques eólicos e as grandes usinas solares responderam, respectivamente, por 2,92 GW e 2,67 GW desta expansão. Trata-se de um volume acima do acumulado pelas demais fontes – que, nem sequer, atingiram a marca de 1,5 GW cada.

As termelétricas que utilizam combustível fóssil foram as que chegaram mais perto de atingir esse montante, com a contribuição de 1.35 GW. Já as termelétricas à biomassa representaram 0,9 GW; enquanto que as centrais hidrelétricas somaram 0,37 GW.

Meta superada

O resultado obtido pelas fontes solar e eólica ao longo do ano, ajudou o Brasil a bater a meta inicial de expansão da matriz elétrica prevista pela ANEEL para 2022, que era de 7,62 GW. 

Esse volume foi alcançado e ultrapassado no dia 21 de dezembro, com a entrada em operação de novas usinas de energia eólica e solar.

Entre os estados, Minas Gerais foi o que teve o maior aumento na capacidade de geração em 2022, com 1.53 GW instalados, sendo 1,17 GW de usinas solares.

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Em termos regionais, o Nordeste ficou com a maior parte da ampliação registrada, com 4,51 GW, representando 55% do total do acréscimo no ano. Destaca-se na região o estado do Piauí, com um incremento de 1,17 GW, sendo 0,33 GW em usinas solares.

Novas usinas

Nesta terça-feira (3), a ANEEL liberou a operação comercial de seis usinas fotovoltaicas da empresa Vale,  em Minas Gerais, totalizando 0,23 GW de capacidade instalada. O aval foi dado para as usinas AC IV a AC VIII e AC XXII, de 39,4 MW cada, no município de Jaíba.

A Agência também liberou a entrada em operação das nove unidades geradoras da UFV Caldeirão Grande II, que somam 30,9 MW de capacidade instalada. O complexo administrado pela Ibitu Energia encontra-se localizado no município de mesmo nome, no interior do estado do Piauí.

Foto de Henrique Hein
Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

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