Os investimentos em sistemas de geração própria de energia solar já movimentaram mais de R$ 122 bilhões no Brasil desde 2012, data em que as principais entidades do setor consideram ter sido o início da expansão da fonte no país.
Os dados foram publicados pela ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica). Ao todo, o segmento já se aproxima da marca dos 25 GW de capacidade instalada – o que representa um volume 25 vezes maior do que os 1 GW que havia em novembro de 2018.
A GD (geração distribuída) solar também gerou 730,8 mil empregos e mais de R$ 31,2 bilhões aos cofres públicos brasileiros em arrecadação nos últimos onze anos, em todas as regiões do país.
Para Rodrigo Sauaia, presidente executivo da ABSOLAR, a fonte solar contribui para diversificar a matriz elétrica, com sustentabilidade, além de ser versátil e de ágil implantação.
“No caso da geração própria instalada em telhados, fachadas e pequenos terrenos, diretamente nos centros urbanos e de consumo, a fonte ajuda a fortalecer e traz mais resiliência à rede elétrica, ao concentrar a produção de eletricidade próximo dos locais de consumo”, disse ele.
“Isso reduz o uso da infraestrutura de transmissão, aliviando pressões sobre sua operação e diminuindo perdas em longas distâncias, o que contribui para a confiabilidade e a segurança em momentos críticos”, conclui Sauaia.
Solar atendeu 19,2% do consumo de energia no momento de maior demanda da população
Além dos quase 25 GW instalados pela GD solar, o Brasil também conta hoje com outros 10,74 GW instalados pelos empreendimentos de GC (geração centralizada).
Desde 2012, as grandes usinas solares já trouxeram ao país cerca de R$ 47,6 bilhões em novos investimentos e mais de 318,8 mil empregos acumulados, além de proporcionarem uma arrecadação aos cofres públicos que supera R$ 16,7 bilhões.