A fabricante nacional de painéis solares Sengi Solar, integrante do Grupo Tangipar, recebeu nesta semana a visita do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo César Rezende de Carvalho Alvim e de sua comitiva.
A fábrica, localizada em Cascavel (PR), está na fase de “ramp-up”,ou seja, está na fase inicial do processo de produção, realizando os testes finais. A estimativa da empresa é de que até o fim deste mês 90% da linha de fabricação esteja completa, para que em outubro, a unidade fabril esteja operando em sua capacidade máxima.
De acordo com o ministro do MCTI, Paulo Alvim, a unidade é fundamental para o desenvolvimento socioeconômico da região, por gerar mais empregos e renda. “Iniciativas como a dos empresários da Sengi tem que ser fortalecidas, pois geram postos de trabalho que favorecem toda atividade econômica do município. É muito bom ver a competência empresarial e a capacidade produtiva nacional”, afirmou Alvim.
Segundo Daniel da Rocha, presidente das empresas do Grupo Tangipar, intuito do grupo é conquistar uma fatia deste mercado que requer mudanças na industrialização mundial, não só do fotovoltaico, mas de todos os setores.
“Cada vez mais terá a necessidade de buscar produtos em centros de distribuição mais próximos. Dificuldades de abastecimento encontradas durante a pandemia e a guerra entre Rússia e Ucrânia mexeu muito com a cadeia produtiva. Diante disso, haverá uma grande mudança nos setores, aumentando a demanda de termos alternativas locais produtivas”, avaliou.
“Neste contexto, o Brasil tem capacidade e condições para se sair muito bem e assumir papel importante na indústria mundial. O Grupo investiu na Sengi com a certeza que vamos buscar nossos objetivos por meio de uma fábrica moderna, com capacidade produtiva e de qualidade no atendimento interno e até mesmo nas exportações de um setor estratégico para nosso país”, finalizou Rocha.
A inauguração oficial da Sengi será realizada dia 21 de outubro, porém a linha de produção terá seu início após o alinhamento dos processos finais.
Segundo Everton Fardin, da Sengi Solar, as expectativas para a inauguração da empresa são as melhores possíveis, visto que o mercado está aquecido e com gargalos no que diz respeito à fabricação nacional de qualidade de módulos fotovoltaicos.
“A Sengi pretende preencher essa lacuna e conquistar uma grande parcela no mercado. Como nossas unidades fabris foram dimensionadas dentro do conceito de indústria 4.0, teremos um ritmo de produção muito acima do praticado na indústria nacional. E cada um dos processos terá menos de 25 segundos de duração, englobando montagem, transformação e inspeção”, comentou Fardin.
Uma resposta
Que seja o embrião de muitos outros bens, equipamentos e serviços, que o nosso País possa produzir aqui, gerando empregos e renda