A OIW Telecom Solutions, distribuidora de equipamentos de fibra óptica, anunciou a sua entrada no mercado fotovoltaico com o lançamento da OIW Solar, sua nova unidade com foco na fonte fotovoltaica.
Ainda de acordo com a empresa, será reaproveitada a infraestrutura presente no campo do comércio exterior e operações portuárias da OIW. Desde sua fundação, a companhia já transportou mais de um milhão de quilômetros de fibra óptica nas cinco regiões.
A empresa entra em um mercado onde cerca de 10 mil empresas atuam hoje no Brasil, segundo a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).
Parcerias e contratos
Segundo a OIW, desde 2018 a empresa estuda o mercado de energia solar para verificar como atender da melhor forma possível os diferentes nichos com diferentes escalas, desde o consumidor residencial à grandes usinas.
Para fomentar este início, sacramentou parceria com três fabricantes internacionais de módulos e inversores: Risen, DAH Solar e Growatt. O contrato com essas empresas oferece a OIW um suporte de 10 e 12 anos para estas mercadorias e segurança das unidades de trabalho da distribuidora.
Para Leandro Farina, gerente da OIW Solar, as vantagens estratégicas da empresa vão assegurar os processos logísticos e de capilaridade. “Além do lastro financeiro e a nossa reputação internacional como importador, contamos com pontos de presença e escoamento próximos dos grandes portos do país”, afirmou Farina.
A empresa possui uma das maiores áreas de armazenamento de itens de tecnologia nacional, são 14 mil metros de galpão distribuídos no Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Ceará, Mato Grosso e Santa Catarina.
Avaliando os índices da ABSOLAR, neste ano os captadores em telhados residenciais podem chegar a um potencial de 17,2 GW, aumentando em 70% sua capacidade. “Estes fatores confluem com o barateamento dos kits e com a boa garantia de compensação oferecida pelas companhias de energia”, destacou Farina.
O executivo completou dizendo que esta guinada da energia de autoprodução é favorecida pelo aumento excessivo dos custos da energia elétrica ao lado do conhecimento do produto viabilizando a cultura da autoprodução.