A Edmond anunciou que irá apresentar na Intersolar South America, realizada entre os dias 23 e 25 de agosto em São Paulo (SP), o seu novo posicionamento de mercado: ser um ecossistema tecnológico ESG (Environmental, Social and Governance) e referência na transição energética no Brasil.
Focada no segmento fotovoltaico, a expectativa da startup é dobrar a carteira de clientes até o final do ano. Para isso, aposta em serviços que atendem o setor em três frentes: suprimentos de equipamentos, serviços financeiros e soluções em energia limpa.
De acordo com Jackson Chirollo, CEO e cofundador da Edmond, a oportunidade do encontro presencial no evento, que é uma referência no setor solar, foi decisiva para a divulgação desta iniciativa e das novidades nos produtos e serviços.
“Todas as atenções estão voltadas para o tema energia limpa. Nós aproveitamos esse momento de encontro do mercado para mostrar como estamos evoluindo para tornar o Brasil líder nesse segmento e trocar experiências e conhecimentos com quem também está construindo essa mudança”, disse.
“Da nossa parte, o posicionamento é: queremos acelerar, por meio da tecnologia, o processo para descarbonizar o planeta, digitalizar soluções e democratizar o acesso a energia solar, limpa e sustentável”, destacou Chirollo.
Serviços da Edmond
Por meio da vertical AppSolar, a empresa disponibiliza soluções tecnológicas às integradoras, oferecendo acesso gratuito a uma plataforma whitelabel que ajuda nas atividades de gestão, nas vendas e na geração de leads.
Além disso, com a vertical Energy atua por meio de soluções energéticas, como planos de assinatura e reduções na conta de luz, e no desenvolvimento de usinas de maior porte para autoprodutores de eletricidade.
Já a solução bank oferece meios de pagamentos digitais e financiamentos exclusivos ao segmento. Durante a Intersolar, essa vertical iniciará os cadastros de integradores para homologação técnica e autorização da execução de projetos solares da nova linha de financiamento da companhia, que deverá ser lançada até o final do ano.
Com a ampliação do portfólio, enfatizaram que visam oferecer recursos para que os integradores passem a realizar projetos maiores. De acordo com o executivo, esse é um “oceano azul” a ser explorado.
“Apenas 1% das vendas realizadas pelos integradores são sistemas de grande porte para geração distribuída. Nós conseguimos ajudar por meio de tecnologia, suprimentos, viabilização técnica e jurídica/regulatória. Além de sermos a porta de financiamento para grandes projetos”, explicou.
Pensando nesse potencial de mercado, Chirollo ressaltou que outra ação realizada pela Edmond foi a melhoria da plataforma AppSolar. “Nós adotamos um novo recurso em que os integradores poderão criar sites integrados com o CRM”.
“Oferecemos ainda um dashboard gerencial de todos os processos para melhorar as tomadas de decisão e contamos com uma plataforma de curso EAD, com mais de 100 horas de conteúdos para formação profissional técnica e gerencial”, apontou.
Edmond mira captação
Outro marco importante enfatizado pela greentech, fundada em setembro de 2020, são os preparativos para entrar em processo de captação. Segundo o CEO, a opção por não receber investimento nos anos iniciais – e até o atual momento -, foi motivada pelo desejo de amadurecer os negócios de forma sustentável.
“Nós conquistamos em dois anos um estágio de maturidade de governança que é alcançado com pelo menos cinco anos de atuação. Isso ocorreu porque optamos por estruturar nosso modelo de negócios e operações antes de qualquer coisa”, comentou.
“Para isso, contamos com apoio da NINT (ex-Sitawi Finanças do Bem), fizemos a avaliação do GPTW, da B-Corp e estruturamos um conselho consultivo. Agora, nesse período turbulento, mostramos ao mercado que nos preparamos para um crescimento sustentável”, concluiu Chirollo.
Mais sobre a Edmond
A empresa, que criou uma vertical voltada para o Mercado Livre de Energia em 2022, conecta o setor de geração distribuída de energia, possui mais de 4.500 clientes e transacionou mais de R$400 milhões na plataforma AppSolar.
Além disso, tornou-se a única startup brasileira a participar do programa do Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas) para a construção de práticas que atendam aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Uma resposta
Essa política global ESG, é um novo tipo de ditadura. Isso, dependendo do setor, vai acabar com os “pequenos”, que não terão condições de investir nas exigências ESG, e em consequência, ficarão à margem do mercado, sem crédito e sem mercado, aumentando ainda mais a concentração de renda e poder nas mãos de poucos. O SRI LANKA, é o país que tem a melhor pontuação nos critérios da ESG. Passou de grande produtor de alimentos, a ser um país assolado pela fome. O Brasil tem a matriz energética mais limpa do mundo, e é alvo de críticas e ataques dos países mais poluidores do mundo, que casualmente são os mais ricos. Está na hora do Brasil deixar de ser comportar como colônia, e se colocar na posição de cobrar de quem lhe cobra, por mais respeito ao meio ambiente. Acho lamentável, que empresas como a EDMOND, esteja se colocando na posição de vassala, de quem na verdade está preocupada em nos enfraquecer, por motivos óbvios.