O que esperar do mercado de energia solar fotovoltaica em 2022

Cenário é de expansão acelerada e Ecori Energia Solar se prepara para vender microinversores disruptivos este ano
O que esperar do mercado de energia solar fotovoltaica em 2022
Apesar dos desafios, ano trouxe um grande crescimento para o mercado fotovoltaico. Foto: Elements.

Quando 2021 começou, nossa expectativa era de que ficaríamos livres da pandemia de Covid-19 em alguns meses. Ao contrário disso, vimos novas ondas surgirem ainda mais fortes, sobretudo no primeiro semestre. Em paralelo, enfrentamos desafios relacionados à logística internacional, ao frete, às flutuações cambiais.

Mas, mesmo diante de todas as adversidades, o mercado brasileiro de GD (geração distribuída) cresceu bastante. Neste mês de janeiro saberemos o número final divulgado pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), mas provavelmente fecharemos na casa dos 4 GW de potência instalada, o que representa um crescimento de 70% no ano. E na Ecori Energia Solar encerramos 2021 com um crescimento em torno de 120%.

A partir disso, o que esperamos para 2022? Sem dúvida, será um ano de muito crescimento em todos os setores – residencial, comercial, usinas de grande porte, agronegócio, etc. Acredito que vamos alcançar a casa dos 7,7 GW de geração distribuída.

Se pensarmos em painéis de 500 W, serão 15 milhões de módulos! O mercado tende também a se manter mais estável e mais robusto do que em 2021. As empresas do setor amadureceram durante o ano passado e estão mais preparadas para atender à demanda global.

Também observamos um amadurecimento do setor como um todo no Brasil, com profissionais mais preparados, tanto na parte comercial quanto na técnica. Ainda há muito o que se fazer pela frente em relação à profissionalização, mas estamos dando passos importantes nesse quesito.

Olhando para o mercado internacional, observamos uma corrida enorme por energias renováveis. Recentemente, estive na Europa e percebi um aumento no uso de energia solar fotovoltaica até mesmo em lugares com baixa irradiação solar, como é o caso de Londres. Fiquei muito impressionado.

Também estive em um vilarejo na Bélgica e ao passar por uma rua, a caminho de uma estação de trem, observei que em torno de 40% das casas tinham painéis fotovoltaicos instalados, especialmente em telhados bem difíceis e muito inclinados. E o mais importante é que todos estão felizes com os resultados, com os incentivos de impostos que recebem por usar energia renovável, por exemplo.

Essa é uma tendência que só vai se acelerar ao longo dos anos, especialmente reforçada pelo que vimos durante a COP 26 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), em Glasgow, na Escócia. Vejamos a França, que usava menos energia de fontes renováveis e obteve um aumento significativo na adoção de energia solar em 2021. Na Índia, um país grande e populoso, o uso de energia solar dobrou.

Olhando para um cenário de longo prazo, vemos o desenvolvimento de tecnologias e cidades inteligentes, com o uso de carros elétricos que também funcionarão como armazenamento de energia para as residências, até mesmo para injetar energia na rede elétrica. Este cenário não está num futuro distante, estamos falando de apenas alguns anos.

E eu não poderia deixar de olhar para dentro também. Na Ecori, o início de 2022 marca a chegada de dois novos modelos de microinversores da APsystems que são disruptivos, não só para o mercado brasileiro, mas para a América Latina como um todo.

O QT2D é o microinversor trifásico mais potente do mundo e o DS3D é o microinversor dual monofásico mais potente do mundo também. Os dois modelos são inovadores, têm alta tecnologia e flexibilidade, atendendo a mais de 80% das instalações de energia solar fotovoltaica com MLPE no país. O QT2D e o DS3D formam um conjunto perfeito com módulos de alta potência de 670 W+. Nós não poderíamos estar mais animados com tudo isso!

 


As opiniões e informações apresentadas são de responsabilidade do autor e não refletem, necessariamente, a opinião do Canal Solar.

Imagem de Leandro Martins
Leandro Martins
Presidente da Ecori Energia Solar, com larga experiência, referência em energia solar fotovoltaica. Responsável pela popularização da tecnologia MLPE no Brasil, trazendo inicialmente a marca APsystems, e mais tarde, a SolarEdge para o país. Atua no mercado internacional desde 1996 em diversos segmentos e é formado em Comércio Exterior pela UNIBERO-SP.

7 respostas

  1. Infelizmente a NR 1000 que acabou de sair pois fim antes mesmo de começar a usar as baterias dos carros elétricos para injetar na rede, proibiu com antecedência, pra isso nossa querida ANEEL está na vanguarda de inviabilizar qualquer crescimento, vai tornar o mais menos competitivo pois nosso transporte continuará caro, pois querem assumir o lugar do petróleo

  2. Sr. Leandro Martins,
    Parabenizo pelo artigo, pois, partilho também do mesmo entusiasmo no mercado de energias renováveis. Faço o curso técnico de energias renováveis e pretendo especializar-me em vendas de projetos e aproveitando o ensejo pergunto onde fazer curso específico para vendas de projetos em energias renováveis ? Saudações !

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